Amianto! Seu uso é proibido no Mato Grosso

O governo de Mato Grosso publicou nesta sexta-feira (17.04) no Diário Oficial, o decreto que regulamenta a Lei nº 9.583, de 04 de julho de 2011, que proíbe o uso de amianto. Segundo o critério 203 da OMS a exposição ao amianto pode aumentar o risco de doenças como câncer de pulmão e não há limite seguro para exposição.

De acordo com o decreto nº 68, de 16 de abril de 2015, ficam proibidos produtos, materiais ou artefatos que contenham quaisquer tipos de amianto ou asbesto. A proibição ao uso de amianto estende-se a outros minerais que contenham acidentalmente o produto em sua composição e sua utilização será precedida de análise mineralógica que comprove a ausência de fibras de amianto entre seus componentes.
O artigo terceiro do decreto permite a circulação desses produtos desde que o consumidor final ou revendedor não seja sediado no Estado de Mato Grosso. A circulação fica sujeita ao controle de entrada e regulamentação por parte da Secretaria de Estado de Fazenda, controle, fiscalização e autorização por parte da Vigilância Sanitária do Estado e dos municípios e Secretaria de Estado de Meio Ambiente.
A administração direta e indireta do Estado de Mato Grosso fica proibida de adquirir, utilizar ou instalar em suas edificações e dependências, materiais que contenham amianto ou outro mineral que o contenha, mesmo que acidentalmente.
A proibição estende-se aos equipamentos públicos ou privados de uso público, em estádios esportivos, teatros, cinemas, escolas, creches, postos de saúde, hospitais. O decreto afirma que os órgãos devem se comprometer em conjugar esforços para atingir o relativo ao bem comum, ou seja, a saúde da população em geral.
Quando requisitado pela autoridade pública, as empresas que fizeram uso do amianto no Estado de Mato Grosso deverão prestar informações sobre os empregados e ex-empregados que tenham sido expostos ao material. As empresas deverão fornecer nome completo, endereço, cargo ou função, data de nascimento, data de admissão , da demissão e data da cessação da exposição.

O decreto obriga que estas informações contendo diagnóstico dos exames clínicos, radiológico, prova de função pulmonar e exames complementares, deverão ser fornecidos pelos serviços de saúde ou outro que os detenham sempre que solicitado pela Vigilância em Saúde.

Fonte: Revista Proteção

Acidentes do trabalho fatais no Paraná

Trânsito é o principal causador de mortes em acidentes de trabalho no Paraná

O número de mortes em acidentes de trabalho no Paraná chama a atenção. No ano passado, segundo a Secretaria de Estado da Saúde, foram 363 óbitos no trabalho no Estado. 

A maior parte por acidentes foram:

  1. Trânsito (185);
  2. Choque (24);
  3. Impacto de Objetos (21). 

As atividades que mais geraram óbito no Paraná foram:

  1. Motorista de caminhão (52);
  2. Trabalhador Volante na Agricultura (18);
  3. Pedreiro (17);
  4.  Empregado doméstico (16),
  5. Eletricista de Instalações (15) e
  6. Alimentador de linha de produção (8).

Os dados foram apresentados pelo Ministério Público do Trabalho do Paraná (MPT-PR), que também trouxe dados do Anuário Estatístico da Previdência Social 2013, lançado nesse ano, que mostra o Paraná como o terceiro Estado em mortes em acidentes de trabalho no País, atrás apenas de São Paulo e Minas Gerais.

O Brasil registrou, em 2013, 717.911 acidentes de trabalho, dos quais 14.837 resultaram em incapacidade permanente e 2.797 em óbito. 

O Paraná, por sua vez, registrou 53.132 acidentes, dos quais 1.353 resultaram em incapacidade permanente e 270 em óbitos – números que colocam o estado em quinto lugar no número de acidentes (atrás apenas de São Paulo, Minas Gerais, Rio de Janeiro e Rio Grande do Sul).

A procuradora do Trabalho Ana Lucia Barranco, coordenadora do Fórum de Proteção ao Meio Ambiente de Trabalho do Estado do Paraná (FPMAT-PR), ressalta que o principal obstáculo na redução dos acidentes de trabalho é a falta de investimento em prevenção.

“Não é algo que, em si, custa barato, investir em máquinas apropriadas, comprar bons equipamentos de proteção, mantendo-os sempre novos e em condições de uso. Mas é um retorno garantido”, afirma Ana Lucia”.


Fonte: Revista Proteção

Aprenda quais são os direitos do trabalhador terceirizado!

Mediante ao retrocesso executado pelos deputados federais que não nos representam bem, percebo que há a necessidade de compartilhar informações importantes sobre o direito do trabalhador terceirizado.

Veja a entrevista divulgada pelo Portal de notícias G1 que é simplesmente o melhor portal de notícias do mundo, na opinião deste blogueiro. Acesse o link abaixo:

link: http://g1.globo.com/busca/click?q=trabalhador&p=5&r=1428792414674&u=http%3A%2F%2Fglobotv.globo.com%2Frede-globo%2Fbom-dia-pe%2Fv%2Fsaiba-quais-sao-os-direitos-do-trabalhador-terceirizado%2F4100035%2F&t=informacional&d=false&f=false&ss=f01231cdac2ffd2b&o=&cat=a

Fonte: G1

Agrotóxicos! Inca condena o uso e recomenda a redução para prevenir Câncer

O Instituto Nacional de Câncer José Alencar Gomes da Silva (Inca) se posicionou hoje (8) contra o modo como os agrotóxicos são usados no Brasil, recomendando sua redução em um documento de cinco páginas, no qual ressaltou os riscos dessas substâncias para a saúde e de contribuírem para a incidência de câncer.

“O modelo de cultivo com o intensivo uso de agrotóxicos gera malefícios, como poluição ambiental e intoxicação de trabalhadores e da população em geral”

 diz o documento, que, além de apontar as intoxicações causadas imediatamente após a exposição, também enumera efeitos que aparecem após anos de exposição: 

“Dentre os efeitos associados à exposição crônica a ingredientes ativos agrotóxicos podem ser citados infertilidade, impotência, abortos, malformações, neurotoxicidade, desregulação hormonal, efeitos sobre o sistema imunológico e câncer”.

A recomendação do instituto é que se adote “a redução progressiva e sustentada do uso de agrotóxicos”, prevista no Programa Nacional de Redução de do Uso de Agrotóxicos e a produção agroecológica, segundo a Política Nacional de Agroecologia e Produção Orgânica.

O Inca explica no documento que a presença de agrotóxicos não se restringe a produtos in natura, como legumes e verduras, mas também existe em alimentos industrializados com ingredientes como trigo, milho e soja: 

“A preocupação com agrotóxicos não pode significar a redução do consumo de frutas, legumes e verduras, que são alimentos fundamentais em uma alimentação saudável e de grande importância na prevenção do câncer”.

O coordenador de ensino do Inca, Luis Felipe Pinto, destacou que o Brasil é o país para o qual a discussão é mais importante, já que ele é o principal consumidor de agrotóxicos do mundo e tem forte contribuição da agricultura em sua economia. Segundo ele,

 “O Inca não faz isso por achismo ou por questão ideológica. Segue as evidências cientificas, fruto do trabalho de sua equipe e de cientistas no mundo inteiro”.

Pinto justifica o alerta afirmando também que a Organização Mundial de Saúde e o Inca prevêem que, em 2020, o câncer se torne a principal causa de morte no Brasil. 

Para ele, os efeitos do aumento do uso de agrotóxicos nos últimos anos devem se refletir em ainda mais casos da doença em 15 ou 20 anos:

 “Houve uma explosão dos pesticidas. Em 10 anos, subiu oito vezes e meia o gasto econômico [com agrotóxicos], o que é um indicador disso”.

Para o produtor orgânico Alcimar do Espírito Santo, há grande interesse dos agricultores em mudar sua produção para orgânica, mas hesitações econômicas ainda são um entrave.

 “Há toda uma cultura da agricultura convencional, em que eles já estão acostumados com seus compradores”, 

diz ele, que explica também que a transição é difícil, porque a terra que recebia pesticidas e fertilizantes precisa “descansar” por um tempo para produzir produtos livres dessas substâncias.

O nutricionista do Inca Fábio Gomes afirma que a população que trabalha no campo é a mais afetada pelos agrotóxicos e recomenda que a economia orgânica seja incentivada pelos consumidores:

 “É preciso valorizar os produtos orgânicos. E também interferir e sugerir aos legisladores e tomadores de decisão para que eles possam valorizar a produção de produtos livres de agrotóxicos, inclusive encarecendo a produção dos outros produtos”.

Fonte: Agência Brasil

neurotoxicidade, desregulação hormonal, efeitos sobre o sistema imunológico e câncer”.

A recomendação do instituto é que se adote “a redução progressiva e sustentada do uso de agrotóxicos”, prevista no Programa Nacional de Redução de do Uso de Agrotóxicos e a produção agroecológica, segundo a Política Nacional de Agroecologia e Produção Orgânica.

O Inca explica no documento que a presença de agrotóxicos não se restringe a produtos in natura, como legumes e verduras, mas também existe em alimentos industrializados com ingredientes como trigo, milho e soja: “A preocupação com agrotóxicos não pode significar a redução do consumo de frutas, legumes e verduras, que são alimentos fundamentais em uma alimentação saudável e de grande importância na prevenção 

 

Quarta Feira Negra! Deputados aprovam a terceirização 

O texto permite terceirização de qualquer serviço e atividade. Propostas de alteração do texto ainda serão analisadas pelos nossos “representantes” deputados. 
A Câmara dos Deputados aprovou nesta quarta-feira (8) por 324 votos a favor, 137 votos contrários e duas abstenções, o texto principal do projeto de lei que regulamenta os contratos de terceirização. 
Propostas de destaques (alterações do texto) ainda serão discutidas pelo plenário na próxima semana. Depois de concluída a votação, o texto seguirá para análise no Senado.

Criticada pelo PT e algumas centrais sindicais e defendida por empresários, a proposta permite que empresas contratem trabalhadores terceirizados para exercer qualquer função. 

Atualmente esse tipo de contratação é permitida apenas para a chamada atividade-meio, e não atividade-fim da empresa. Ou seja, uma universidade particular, por exemplo, pode terceirizar serviços de limpeza e segurança, mas não contratar professores terceirizados.

Pelo texto votado na Câmara, essa limitação não existirá mais. Além disso, o projeto prevê a forma de contratação tanto para empresas privadas como públicas. O modelo só não se aplica à administração pública direta, autárquica e fundacional.

Durante a sessão, o relator da proposta, deputado Arthur de Oliveira Maia (SD-BA), disse que a regulamentação da terceirização traz “segurança jurídica” aos contratos e afirmou que buscou…

“uma linha média capaz de atender aos trabalhadores, empresários e à economia brasileira”.

Deputados do PT fizeram discursos contrários ao projeto, argumentando que aumentará as terceirizações e que vai “precarizar” as condições de trabalho. 

“A terceirização não permite que nenhum trabalhador de qualquer setor possa pensar em ascensão futura, em cargos de comando”, declarou o líder do PT, Sibá Machado (AC).

Apoiador da proposta, o presidente da Câmara, Eduardo Cunha (PMDB-RJ), criticou a posição do PT.

 “Quando o líder do governo encaminha a votação em discordância de todos os partidos da base, mostra que atua em dissonância com a base. Eu sou testemunha de que o relator acordou com a área da Fazenda do governo os pontos que o Ministério da Fazenda entendeu que deveriam estar no projeto”, disse.

Após a aprovação do texto pela Câmara, o ministro-chefe da Secretaria-Geral, Miguel Rossetto, divulgou nota na qual criticou o texto e o classificou de “ruim”. Responsável pela interlocução do governo com os movimentos sociais, Rossetto afirmou ainda na nota que as relações de trabalho serão “precarizadas”. 

“O projeto é ruim, pois permite que toda a relação de trabalho seja terceirizada, portanto, precarizada. Reduz os salários e os fundos de seguridade social. Não é bom para os trabalhadores. Não é bom para o país”, declarou.

A Confederação Nacional da Indústria (CNI) divulgou nota dizendo que a regulamentação da terceirização é necessária para que as empresas brasileiras ganhem competitividade e se adaptem às exigências do mercado global.

“A regulamentação da terceirização é passo indispensável para a melhora do ambiente de negócios e uma das mais importantes etapas para modernizar as relações do trabalho no Brasil. Dessa forma, a aprovação do projeto representa um dos mais relevantes avanços para ampliar a segurança nas relações do trabalho no país, contribuindo para a melhora da competitividade da economia como um todo”, afirmou a entidade.

Alterações

Até as 18h desta quarta, quando a sessão para discussão do projeto já havia se iniciado, o relator ainda fazia alterações no texto, acolhendo sugestões de parlamentares e do governo.

O secretário da Receita Federal, Jorge Rachid, passou a tarde na Câmara em conversas com Arthur Maia para solicitar modificações que garantissem a arrecadação de impostos em contratos de terceirização.

Segundo o relator, o secretario Rachid queria que fosse estendida a todas as empresas a obrigação de reter 11% da receita para contribuições sociais. Atualmente, esse percentual é exigido apenas de empresas que fazem cessão de mão-de-obra.

Ele negou essa solicitação por julgar que seria muito oneroso a companhias que precisam de capital de giro para operar.

Arthur Maia já havia aceitado alterar, após reunião com o ministro da Fazenda, Joaquim Levy, nesta terça, trecho do texto para passar para a empresa contratante a responsabilidade pelos pagamentos de encargos previdenciários e do imposto de renda relativos a empregados terceirizados. Pelo projeto, a contratante deverá reter do valor do contrato com a terceirizada o montante devido a título de tributos, para que o pagamento seja feito na fonte.

“Nós tivemos toda a boa vontade em acatar as solicitações trazidas aqui pelo Ministério da Fazenda, que em nome da responsabilidade fiscal apresentou uma série de propostas de alteração ao texto. Essa postura nossa de fazer modificações para não trazer prejuízos à arrecadação é que provocou esse atraso na entrega do parecer”, justificou o relator, na tribuna da Câmara.

A preocupação do governo era que as empresas terceirizadas não cumprissem com o pagamento dos tributos. A avaliação é de que é mais fácil controlar os pagamentos se forem feitos pela empresa que contrata o serviço.

Pelo novo texto, devem ser retidos do valor do contrato com a terceirizada percentuais relativos ao imposto de renda (alíquota de 1,5%) Contribuição Social sobre o Lucro Líquido (alíquota de 1%), contribuição para o PIS/Pasep (alíquota de 0,65%) e Cofins (alíquota de 3%). Já os pagamentos que vão diretamente para o trabalhador continuarão sendo feitos pelas empresas terceirizadas, entre os quais salário, férias e 13º.

Apesar das alterações feitas a pedido de Levy, o líder do governo, José Guimarães (CE), recomendou que os partidos da base aliada votassem contra a proposta. 

“Nessa votação o governo vai ficar com os trabalhadores, encaminha [a votação] contra o projeto”, disse.

Para obter o apoio de centrais sindicais, o relator também aceitou incorporar ao projeto emenda do deputado Paulo Pereira da Silva (SD-SP), ex-presidente da Força Sindical, que garante que o terceirizado será representado pelo sindicato dos empregados da empresa contratante, quando a terceirização for entre empresas com a mesma atividade econômica.

Segundo Paulo Pereira da Silva, essa emenda garante que o trabalhador receba as correções salariais anuais da categoria.

 “Um terceirizado tem todos os direitos da CLT, mas perdia a representação sindical, acabava ficando sem os efeitos da convenção coletiva. Tivemos uma reunião das centrais com o relator e, com a incorporação da emenda, vamos apoiar o texto.”

Fiscalização

Para garantir o pagamento aos terceirizados, o projeto de lei estabelece que a empresa que contrata os serviços deverá “fiscalizar” o cumprimento das obrigações trabalhistas decorrentes do contrato.

Se as obrigações não estiverem sendo cumpridas, o projeto prevê que a empresa contratante retenha o pagamento do serviço terceirizado, até que a situação seja normalizada, e efetuar o pagamento de salários diretamente aos trabalhadores terceirizados. Neste caso, o sindicato da categoria será notificado pela contratante para acompanhar os pagamentos.

Pela proposta, se a empresa contratante não fiscalizar corretamente a terceirizada, ela passará a ter responsabilidade solidária em relação a todas as obrigações trabalhistas e previdenciárias que não forem cumpridas, ou seja, poderá ser acionada na Justiça para pagar a integralidade da dívida. Se comprovar a fiscalização, a responsabilidade será subsidiária, ou seja, será apenas obrigada a complementar o que a contratada, que causou o dano ou débito, não foi capaz de arcar sozinha.

Direitos

O projeto prevê também que os empregados terceirizados tenham os mesmos direitos assegurados no local de trabalho aos funcionários da empresa contratante: 

  • alimentação em refeitório, quando for ocaso; 
  • serviços de transporte; 
  • atendimento médico ou ambulatorial nas dependências da empresa e
  • treinamento adequado quando a atividade exigir.

A proposta estabelece a possibilidade da chamada “quarteirização”, ou seja, de a empresa terceirizada subcontratar os serviços de outra empresa. Este mecanismo só poderá ocorrer, porém, em serviços técnicos especializados e se houver previsão no contrato original.

Além disso, a “quarteirização” deverá ser comunicada aos sindicatos dos trabalhadores. O relator deverá ainda incorporar ao texto uma outra garantia ao funcionário que esteja nesta condição – a de que direitos trabalhistas e previdenciários também sejam responsabilidade da empresa contratante primária, ou seja, de quem requisitou os serviços da primeira terceirizada.

O projeto diz também que, na hipótese de contratação sucessiva para a prestação dos mesmos serviços terceirizados, com admissão de empregados da antiga contratada, a nova contratada deve assegurar a manutenção do salário e demais direitos previstos no contrato anterior.

Reportagem do Portal G1

Comentário:

A imensa maioria das irregularidades trabalhistas nas atividades das grandes empresas com elevado grau de risco, ocorreram com trabalhadores terceirizados (navegue um pouco neste blog e veja você mesmo).

 É óbvio que esta decisão comemorada pelos deputados como um gol de copa do mundo, irá precarizar as condições de trabalho e o vínculo entre empresas e trabalhadores

Se antes já era complicado para os profissionais paladinos do SESMT convencerem as empresas a investir em promoção à saúde, agora a batalha será simplesmente em cumprir a legislação.

Queria  dar um merecido destaque para a comemoração dos nossos “representantes” deputados. Com tantas denúncias de corrupção, incluindo o presidente desta câmara, porque você acha que eles comemoraram tanto? Pois é…

Gustavo Coutinho Bacellar – Médico do Trabalho

  



Saúde Mental! Os malefícios da  Exposição à violência aos profissionais de saúde 

Exposição à violência pode causar depressão em profissionais de saúde.

Uma pesquisa realizada junto a 2.940 integrantes da ESF no município de São Paulo constatou que formas de depressão leves a moderadas afetavam 36,3% desses profissionais e depressões mais graves acometiam outros 16%. No total, 52,3% dos entrevistados, englobando agentes comunitários de saúde, auxiliares de enfermagem, enfermeiros e médicos, estavam sofrendo de algum tipo de depressão por ocasião do inquérito.

A informação foi veiculada no artigo “Violence at work and depressive symptoms in primary health care teams: a cross-sectional study in Brazil”, assinado por Andréa Tenório Correia da Silva, Maria Fernanda Tourinho Peres, Claudia de Souza Lopes, Lilia Blima Schraiber, Ezra Susser e Paulo Rossi Menezes, publicado na revista Social Psychiatry and Psychiatric Epidemiology.

O estudo foi realizado no âmbito do projeto “Esgotamento profissional e depressão em profissionais da estratégia saúde da família do município de São Paulo”, coordenado por Paulo Rossi Menezes, professor titular do Departamento de Medicina Preventiva da Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo (USP), e apoiado pela FAPESP 

Disponível através do link abaixo:

Link: http://www.bv.fapesp.br/pt/bolsas/132584/esgotamento-profissional-e-depressao-em-profissionais-da-estrategia-saude-da-familia-do-municipio-de

Na amostra investigada foram contabilizados os seguintes percentuais de exposição à violência durante o exercício da atividade profissional nos 12 meses anteriores às entrevistas:

  1.  insultos (44,9%);
  2. ameaças (24,8%);
  3.  agressão física (2,3%);
  4. testemunhar violência (29,5%).

Segundo o coordenador, a ideia de fazer essa pesquisa começou a tomar corpo cerca de 10 anos atrás, a partir da observação pessoal de Andréa Tenório Correia da Silva.

“Na época, ela trabalhava como médica de família em uma equipe da ESF em São Paulo e percebeu que os agentes comunitários que participavam de sua equipe estavam muito estressados. Elegendo como tema a saúde mental desses profissionais, Andréa desenvolveu seu mestrado, com a minha orientação.

No curso de sua pesquisa, usando um questionário padrão, percebemos, para nossa surpresa, que uma proporção muito grande apresentava sintomas de depressão e ansiedade. A partir disso, elaboramos o projeto, financiado pela FAPESP, que gerou o trabalho atual”, disse Menezes à Agência FAPESP.

A Estratégia de Saúde da Família é considerada, pela Organização Mundial da Saúde (OMS), um modelo de atenção primária à saúde para países de renda média ou baixa. No Brasil, seus 320 mil trabalhadores prestam assistência a mais de 118 milhões de pessoas espalhadas pelo território nacional. E um indicador de seu êxito é que ele vem sendo copiado por outros países, como a África do Sul e o Peru.

“O grande diferencial da ESF é que, além de atender nas unidades básicas de saúde (UBS), cada equipe vai às comunidades, faz visitas domiciliares e assume a responsabilidade pela saúde dos moradores de uma determinada região”, afirmou Menezes.


Mas esse contato íntimo com a população, que constitui o maior mérito da ESF, é também o fator que expõe seus profissionais a vários episódios de violência no trabalho. 

“Durante as visitas à comunidade, pode ocorrer de os agentes do PSF serem insultados, ameaçados ou até agredidos pelas pessoas que vão atender, ou por outros moradores, que também fazem parte de sua clientela.

Além disso, é comum esses profissionais presenciarem cenas de violência praticadas contra terceiros”, informou o pesquisador.

Fonte: Revista Proteção

 

 

“Titular alemán!” La mayoría de los pilotos con depresión buscan enfermedad corporativa

La mayoría los pilotos sufren de depresión enfermedad ocultada de autoridades de empresas y el aire, según un estudio publicado hoy (5) por el diario alemán Bild. El problema salió a la luz después de la caída del avión de Germanwings, con 150 personas a bordo, el pasado día 24, en la región de los Alpes franceses.

El copiloto de la empresa, Andreas Lubitz, que deliberadamente habría derribado avión, que hizo la conexión entre Barcelona (España) y Dusseldorf (Alemania), sufría de depresión y, de acuerdo a la investigación en curso, hice búsquedas en internet sobre métodos de suicidio en la víspera del viaje.
Según el estudio publicado por el Bild, el caso de Andreas Lubitz no es único entre los pilotos, tratando de ocultar los problemas de salud de sus superiores. El análisis, el Director del Departamento de medicina de la International Civil Aviation Organization, Anthony Evans, fechado en noviembre de 2013, revela la existencia de graves déficits en el seguimiento de los pilotos de la salud mental.

Según el estudio, alrededor del 60% de los corredores que sufren alguna forma de depresión decide seguir volando sin comunicar a los empleadores. Basado en el análisis de 1.200 casos de pilotos con depresión, trabajo de Evans revela que aproximadamente el 15% de los profesionales eligen tratar a sí mismos en secreto con fármacos que puede por sus propios medios, y sólo el 25% declaran que el empleador que está recibiendo tratamiento.

El estudio de los resultados de la observación de casos entre 1997 y 2001, según el Bild, que pone de relieve la enorme presión a la que son sometidos los pilotos y el hecho de que un diagnóstico de depresión conducen a su retiro del servicio.

Investigación alemana sobre el accidente de avión de Germanwings reveló que Lubitz hizo unos años atrás, antes de recibir la licencia del piloto, tratamiento psicoterapéutico de tendencias suicidas.
En la búsqueda de los padres y el copiloto se descubrió que Andreas Lubitz estaba en tratamiento y que tenía un certificado médico hasta el día de la catástrofe, que no se ha comunicado a la empresa.

Fuente: Agência Brasil

Comentario:

Este bien sesgado “titular” me lleva a muchas preguntas:

 ¿• Y los programas de prevención y temprano salud de diagnóstico mental la salud de los trabajadores en trabajos expuestos al ambiente insalubre, peligro y alto riesgo? 
 ¿• Estos programas se llevan a cabo en la práctica?
 ¿• Consultas periódicas se llevan a cabo con profesionales de la salud mental financiados por la empresa?  ¿Cuáles son las medidas preventivas llevadas a cabo por las empresas?
• ¿Tendré la compañía fue limitado a sólo hacer cumplir las leyes?
¿• Todo estudio sobre salud mental, hemos oído en las conferencias de ponentes nacionales y leemos en libros caros, en la práctica representan mera ficción?

Ahora buscar la casa de los difuntos es comparable al acto de un buitre olfateando Carrión. Una forma de desviar la atención y dirigir toda la culpa a una persona.

Este accidente es todavía muy mal entendido.

Revisado por el médico Dr. Gustavo Coutinho Bacellar ocupacional

« Titre allemand! » La plupart des pilotes avec dépression cherchent maladie corporative

La plupart des pilotes souffrant de dépression maladie cachée des zones d’entreprises et de l’air, selon une étude publiée aujourd’hui (5) de l’image du journal allemand. Le problème est venu à la lumière après la chute de l’avion de Germanwings, avec 150 personnes à bord, le dernier jour 24, dans la région des Alpes Français.

Le copilote de la compagnie, Andreas d’AJO, qui aurait délibérément mis vers le bas de l’avion, qui fait le lien entre Barcelone (Espagne) et Dusseldorf (Allemagne), a souffert d’une dépression et, selon l’enquête en cours, a fait des recherches sur internet sur les méthodes de suicide à la veille du voyage.

Selon l’étude publiée par l’image, l’affaire de Lares Andreas il n’est pas unique parmi les pilotes, qui cherchent à masquer les problèmes de santé de son supérieur. L’analyse, le directeur du département de médecine à l’International Civil Aviation Organization, Anthony Evans, daté de novembre 2013, révèle l’existence de graves déficits dans la surveillance des pilotes de la santé mentale.

Selon l’étude, environ 60 pour cent des coureurs qui souffrent d’une forme de dépression décident de garder battant sans communiquer aux employeurs. Basée sur l’analyse de 1 200 cas de pilotes avec dépression, Evans, il travail révèle qu’environ 15 % des professionnels choisissent de traiter eux-mêmes en secret avec des médicaments qui peuvent par leurs propres moyens, et seulement 25 % déclarent à l’employeur qui reçoit le traitement.

L’étude des résultats de l’observation de cas entre 1997 et 2001, selon l’image, qui met en lumière l’énorme pression à laquelle ils sont soumis de pilotes et le fait qu’un diagnostic de dépression entraîner son retrait du service.

Allemand sur l’accident de recherche d’avion Germanwings a révélé que de Lares, il y a quelques ans, avant de recevoir le pilote licence il, traitement psychothérapeutique des tendances suicidaires.

Dans la recherche pour le copilote et les parents, ce qui a découvert que Andreas Lares là que se passe-t-il dans le traitement et qu’il avait un certificat médical pour le jour de la catastrophe, ce qui n’est pas communiquée à la société.

Source : Agência Brésil

Commentaire :

Ce « titre » bien biaisé qui m’amène à de nombreuses questions :
• Et les programmes de prévention et de diagnostic précoce de la santé mentale, la santé des travailleurs dans les emplois exposés à l’environnement malsain, de danger et de risque élevé ?
• Ces programmes sont réalisés dans la pratique ?
• Des consultations régulières ont lieu avec les professionnels de la santé mentale financés par la société ?  Quelles sont les mesures préventives menées par les entreprises ?
Sera • la société ce que limité uniquement à mettre l’emphase sur les lois ?
• Tous étude sur la santé mentale, nous avons entendu lors de conférences par les conférenciers nationaux et nous lisons dans les livres chers, dans la pratique représentent simple fiction ?

Maintenant, pour rechercher la maison du défunt est comparable à agir de vautour reniflant carrion. Une façon du dévier et de diriger tout le blâme à une seule personne.

Cet accident est encore très mal compris.

Revu par le médecin du Dr Gustavo Coutinho Bacellar-travail

“Deutsche Überschrift!” Die meisten Piloten mit Depressionen suchen Unternehmen Krankheit

Die meisten Piloten Depression Krankheit versteckt von Firmen und Luft stellen laut einer heute veröffentlichten Studie leiden (5) durch deutsche Bildzeitung. Das Problem kamen ans Licht nach dem Fall der Germanwings-Flugzeug mit 150 Menschen an Bord, am letzten Tag 24, in der Region der französischen Alpen.

Der Copilot des Unternehmens, Andreas Lubitz, die absichtlich Flugzeug würde die Verbindung zwischen Barcelona (Spanien) und Düsseldorf (Deutschland) hergestellt geführt haben, litt unter Depressionen und entsprechend die laufenden Ermittlungen haben Internet-Recherchen auf Selbstmord Methoden am Vorabend der Reise.

Laut der Studie, veröffentlicht von der Bild ist der Fall von Andreas Lubitz nicht einzigartig unter den Piloten, gesundheitliche Probleme von seinen Vorgesetzten zu verbergen versucht. Die Analyse, der Direktor der Abteilung für Medizin an der International Civil Aviation Organization, Anthony Evans, datiert November 2013 zeigt die Existenz von schwerwiegende Defizite bei der Überwachung der psychischen Gesundheit Piloten.

Laut einer Studie von möchten über 60 Prozent der Fahrer, die irgendeine Form der Depression leiden fliegen ohne Kommunikation an Arbeitgeber. Basierend auf der Analyse von 1.200 Fälle von Piloten mit Depressionen, zeigt Evans Arbeit, dass etwa 15 % der Profis entscheiden sich im geheimen mit Medikamenten behandeln, die mit eigenen Mitteln kann, und nur 25 % der Arbeitgeber Behandlung immer erklären.

Die Studie ergibt sich aus der Beobachtung der Fälle zwischen 1997 und 2001, nach dem Bild, die den enormen Druck highlights, den sie sind ausgesetzt Piloten und die Tatsache, die eine Diagnose der Depression zu seine Entfernung aus dem Dienst führen.

Deutsche Forschung auf der Germanwings-Flugzeugabsturz ergab, dass Lubitzs vor Erhalt der Pilotenlizenz, psychotherapeutische Behandlung für suizidale Tendenzen vor ein paar Jahren.

Bei die Suche der CoPilot und Eltern wurde entdeckt, dass Andreas Lubitz in Behandlung war und er hatte ein ärztliches Attest auf den Tag der Katastrophe, die das Unternehmen nicht mitgeteilt wurde.

Quelle: Agência Brasilien

Kommentar:

Diese “Überschrift” gut voreingenommen führt mich auf viele Fragen:
• Und die Programme der Prävention und frühe Diagnose psychische Gesundheit der Arbeitnehmer in berufen, die ungesunde Umgebung, Gefahr und hohem Risiko ausgesetzt?
•, Wie diese Programme in der Praxis umgesetzt?
Statt • regelmäßige Konsultationen sind mit Spezialisten für psychische Krankheiten gefördert durch Unternehmen?  Was sind die vorbeugenden Maßnahmen, die von den Unternehmen durchgeführt?
Beschränkte • wird die Firma sich nur Durchsetzung der Gesetze zur Verfügung?
• Werden alle Studie zur psychischen Gesundheit, hörten wir auf Konferenzen von nationalen Sprechern und darstellen wir lesen in teuren Büchern, in der Praxis bloße Erfindung?

Nun, um das Haus des verstorbenen zu suchen ist vergleichbar mit ein Geier schnüffeln AAS handeln. Eine Möglichkeit, den Fokus abzulenken und direkt die Schuld einer Person.

Dieser Unfall ist immer noch sehr schlecht verstanden.

Von Dr. Gustavo Coutinho Bacellar-Arbeitsmediziner geprüft

“German Headline!” Most pilots with depression seek corporate disease

Most pilots suffering from depression disease hidden from companies and air authorities, according to a study released today (5) by German newspaper Bild. The problem came to light after the fall of the Germanwings plane, with 150 people aboard, on the last day 24, in the region of the French Alps.

The Copilot of the company, Andreas Lubitz’s, which would have deliberately brought down plane, which made the connection between Barcelona (Spain) and Dusseldorf (Germany), suffered from depression and, according to the ongoing investigation, did internet searches on suicide methods on the eve of the trip.

According to the study released by the Bild, the case of Andreas Lubitz’s is not unique among pilots, seeking to hide health problems from his superiors. The analysis, the Director of the Department of medicine at the International Civil Aviation Organization, Anthony Evans, dated November 2013, reveals the existence of serious deficits in the monitoring of mental health pilots.

According to the study, about 60 percent of riders who suffer some form of depression decide to keep flying without communicating to employers. Based on the analysis of 1,200 cases of pilots with depression, Evans’s work reveals that approximately 15% of professionals choose to treat themselves in secret with drugs that can by their own means, and only 25% declare to the employer who is getting treatment.

The study results from the observation of cases between 1997 and 2001, according to the Bild, which highlights the enormous pressure to which they are subjected pilots and the fact that a diagnosis of depression lead to his removal from the service.

German research on the Germanwings plane crash revealed that Lubitz’s did a few years ago, before receiving the pilot’s license, psychotherapeutic treatment for suicidal tendencies.

In the search to the CoPilot and parents was discovered that Andreas Lubitz’s was in treatment and that he had a medical certificate to the day of the disaster, which was not communicated to the company.

Source: Agência Brazil

Comment:

This “headline” well biased leads me to many questions:
 • And the programs of prevention and early diagnosis mental health the health of workers in jobs exposed to unhealthy environment, danger and high risk?
 • These programs are carried out in practice?
 • Regular consultations are held with mental health professionals funded by company?  What are the preventive measures carried out by the companies?
• Will the company was limited to only enforce the laws?
• Will all study on mental health, we heard at conferences by national speakers and we read in expensive books, in practice represent mere fiction?

Now, to search the House of the deceased is comparable to act of a vulture sniffing carrion. One way to deflect the focus and direct all the blame to one person.

This accident is still very poorly understood.

Reviewed by Dr. Gustavo Coutinho Bacellar-occupational physician