Abaixo assinado contra o excesso de benefícios dos Deputados Federais

Não é justo a população carente perder a farmácia popular, o trabalhador perder benefícios do INSS e deputado federal que recebe 40 mil por mês continuarem recebendo auxílio moradia de mais de 3 mil e podendo gastar até 12 mil com aluguel de carro
por mês 
Extinção dos benefícios de auxílio moradia e aluguel de automóveis aos deputados federais – Assine o abaixo-assinado!
https://www.change.org/p/deputado-jair-bolsonaro-senador-romário-extinção-dos-benefícios-de-auxílio-moradia-e-aluguel-de-automóveis-aos-deputados-federais?recruiter=378344632&utm_source=share_petition&utm_medium=whatsapp

mês!

Melhor idade! Envelhecimento Patológico

Uma pesquisa realizada com 106 idosos, 48 atendidos no ambulatório de Geriatria da Faculdade de Ciências Médicas de Campinas e 58 frequentadoras do Grupo Terceira Idade do Serviço Social de Comércio de Campinas concluiu que os fatores de risco mais relacionados ao envelhecimento patológico foram:

  • Sexo Masculino;
  • Renda mensal inferior a 3 salários mínimos;
  • Uso diário acima de 3 medicamentos;
  • Não praticar atividade física;
  • Baixa qualidade de vida no domínio ambiental.

Os instrumentos para a realização da pesquisa foram entrevistas semi-estruturadas, dados sócio-demográficos, perguntas autorreferidas sobre saúde, medicação, atividade física e avaliação da qualidade de vida através do WHOQOL-bref.

Pesquisadoras: Josiane de Souza Alberte.Regina Maria Innocencio Ruscalleda,Maria Elena Guariento
Estes dados reforçam a necessidade de uma atenção maior na abordagem dos profissionais de saúde aos pacientes de média idade em diante.

* comentário do blogueiro: Não é um consenso da sociedade de medicina de família e nem a de clinica, mas a minha prática médica de 3 anos no atendimento ambulatorial na saúde de família recomenda o exame laboratorial anual  (hemograma, glicose em jejum,tsh,t4livre, HDL,LDL,Colesterol Total,Triglicerídeos,ureia e creatinina) para os homens já na faixa a partir dos 30 anos não diabéticos, não hipertensos, não estilistas habituais e não tabagistas.

Acidentes do trabalho fatais no Paraná

Trânsito é o principal causador de mortes em acidentes de trabalho no Paraná

O número de mortes em acidentes de trabalho no Paraná chama a atenção. No ano passado, segundo a Secretaria de Estado da Saúde, foram 363 óbitos no trabalho no Estado. 

A maior parte por acidentes foram:

  1. Trânsito (185);
  2. Choque (24);
  3. Impacto de Objetos (21). 

As atividades que mais geraram óbito no Paraná foram:

  1. Motorista de caminhão (52);
  2. Trabalhador Volante na Agricultura (18);
  3. Pedreiro (17);
  4.  Empregado doméstico (16),
  5. Eletricista de Instalações (15) e
  6. Alimentador de linha de produção (8).

Os dados foram apresentados pelo Ministério Público do Trabalho do Paraná (MPT-PR), que também trouxe dados do Anuário Estatístico da Previdência Social 2013, lançado nesse ano, que mostra o Paraná como o terceiro Estado em mortes em acidentes de trabalho no País, atrás apenas de São Paulo e Minas Gerais.

O Brasil registrou, em 2013, 717.911 acidentes de trabalho, dos quais 14.837 resultaram em incapacidade permanente e 2.797 em óbito. 

O Paraná, por sua vez, registrou 53.132 acidentes, dos quais 1.353 resultaram em incapacidade permanente e 270 em óbitos – números que colocam o estado em quinto lugar no número de acidentes (atrás apenas de São Paulo, Minas Gerais, Rio de Janeiro e Rio Grande do Sul).

A procuradora do Trabalho Ana Lucia Barranco, coordenadora do Fórum de Proteção ao Meio Ambiente de Trabalho do Estado do Paraná (FPMAT-PR), ressalta que o principal obstáculo na redução dos acidentes de trabalho é a falta de investimento em prevenção.

“Não é algo que, em si, custa barato, investir em máquinas apropriadas, comprar bons equipamentos de proteção, mantendo-os sempre novos e em condições de uso. Mas é um retorno garantido”, afirma Ana Lucia”.


Fonte: Revista Proteção

Periculosidade! Santos pede ajuda federal para controlar as chamas!

Prefeito de Santos solicita auxílio federal para combater o incêndio

Prefeito conversou com vice-presidente da República para pedir auxílio. Governo de São Paulo criou gabinete de crise para centralizar decisões.
Por Guilherme Lucio e Cássio Lyra
Do G1 Santos

Autoridades realizaram uma coletiva de imprensa na sede da Prefeitura de Santos (Foto: Cássio Lyra/G1)

Autoridades realizaram uma coletiva de imprensa na sede da Prefeitura de Santos (Foto: Cássio Lyra/G1)

O Prefeito de Santos, no litoral de São Paulo, Paulo Alexandre Barbosa, procurou tranquilizar a população da cidade com relação a uma possível evacuação por conta do incêndio que atingiu uma indústria no bairro Alemoa na última quinta-feira (2). Durante coletiva realizada no Paço Municipal neste sábado (4), Barbosa disse que as informações sobre uma possível retirada dos moradores não são verdadeiras e revelou que pediu ajuda ao Governo Federal.

O incêndio na empresa Ultracargo começou por volta das 10h da última quinta-feira (2) e atingiu seis tanques de combustível, sendo que, por volta das 18h deste sábado, quatro permaneciam pegando fogo.

 A temperatura no local chega a 800°C. Ainda não há um prazo para o término dos trabalhos. Até este sábado, os bombeiros utilizaram quatro bilhões de litros de água do mar.

Segundo os bombeiros, ninguém morreu no incêndio. Pelo menos 15 pessoas que trabalhavam no local, entre funcionários e bombeiros, precisaram de atendimento já que inalaram fumaça. Todas foram liberadas.

Barbosa pediu ajuda ao vice-presidente Michel Temer (PMDB) na tarde deste sábado (4), mas explica que a situação não piorou. 

“Conversei com o vice-presidente pedindo apoio do Governo Federal para mais instrumentos e recursos no combate ao incêndio. 

Tínhamos um caminhão da Petrobras, agora teremos mais três caminhões chegando, além de outros três equipamentos de auxilio. Serão sete caminhões no total. 

Na operação foram feitas reuniões periódicas e a ordem é recorrer a todos os recursos possíveis. O monitoramento naquele momento mostrou que não precisaria desses novos recursos, mas já não é a situação de agora, o momento mudou, o que não significa um agravamento”, explica.

Além do prefeito, participaram da coletiva o vice-governador de São Paulo, Márcio França, os secretários de Segurança e Meio Ambiente, além de representantes da Cetesb e Defesa Civil. 

De acordo com o chefe do Executivo de Santos, os tanques com componentes químicos, que oferecem algum risco, foram inertizados, ou seja, foi aplicada uma solução química para inibir os efeitos desse produto, que poderia causar novas explosões.

O prefeito também fez questão de salientar o controle da Companhia Ambiental do Estado de São Paulo (Cetesb) com relação a poluição na cidade.

 “A Cetesb está fazendo o monitoramento continuo na qualidade no ar, no entorno do incêndio e em outros pontos da cidade. 

Até o momento, não há registro de prejuízo na qualidade do ar. Isso está consignado nos relatórios do órgão”, explicou.

Bombeiros continuam trabalhos em incêndio na Alemoa (Foto: Sérgio Furtado/G1)

Bombeiros continuam trabalhos em incêndio na Alemoa (Foto: Sérgio Furtado/G1)

O Governo do Estado de São Paulo instalou neste sábado (4) um gabinete de crise para acompanhar e tomar providências com relação ao incêndio. Fazem parte do gabinete o vice-governador de São Paulo, Márcio França, os secretários Saulo de Castro (Governo), José Roberto Rodrigues de Oliveira (Casa Militar), Alexandre de Moraes (Segurança Pública) e Patrícia Iglecias (Meio Ambiente), além do comandante do Corpo de Bombeiros, Marco Aurélio Alves Pinto, e do subsecretário de Comunicação, Marcio Aith.

Segundo o vice-governador, a criação do gabinete de crise foi um pedido do governador Geraldo Alckmin.

 “A função desse gabinete é centralizar as decisões durante 24 horas por dia. Queremos integrar as três esferas de comando do governo”, explicou.

De acordo com a Defesa Civil de Cubatão, as equipes de plantão estão monitorando o município, já que as chamas e a fumaça estão direcionadas para a cidade. Nesta sexta-feira (3), duas pessoas acionaram as autoridades reclamando de fuligem na região do bairro Jardim Casqueiro. As unidades de atendimento de saúde emergencial da cidade não receberam nenhum caso relacionado a possíveis efeitos da fumaça do incêndio.

Peixes mortos foram encontrados no canal do Porto de Santos (Foto: Reprodução/TV Tribuna)

Peixes mortos foram encontrados no canal do
Porto de Santos (Foto: Reprodução/TV Tribuna)

A Secretária do Meio Ambiente, Patrícia Iglecias, alertou a população sobre a aparição de peixes mortos na região. Apesar de não poder afirmar se existe uma relação entre os animais e o incêndio, ela recomenda que a população não consuma os peixes.

Desde a noite de sexta-feira, a Prefeitura de Santos envia mensagens via SMS ou por voz para 466 mil celulares e telefones fixos cadastrados junto a administração municipal. Na mensagem, os moradores eram avisados que o incêndio no bairro Alemoa estava sob controle e que a Companhia de Tecnologia de Saneamento Ambiental monitora permanentemente a qualidade do ar, além de avisar que o incidente não oferecia riscos à população.

O comandante da operação, Wagner Bertollini Junior, salientou que os tanques possuem um sistema para retirar o combustível, entretanto ele não funcionou. Alguns tanques chegaram a derreter por causa do calor. Os bombeiros usam água e espuma para amenizar a temperatura.

 “Os sistemas foram danificados e os tanques não estão podendo ser esvaziados por baixo. Então eles estão em uma situação quase que surreal porque eles continuam cheios em volta de um tanque pegando fogo. Essa que é a nossa grande dificuldade”, diz.

O acesso de embarcações às áreas ao redor do incêndio na Ultracargo teve que ser limitado após o fogo se alastrar. 

“Os terminais de Santos próximos do incêndio estão fechados e o canal que dá acesso aos terminais de Cubatão também foi bloqueado por motivos de segurança, já que ele é estreito”, conclui o Capitão da Marinha Ricardo Gomes.

Capitão do Corpo de Bombeiros, Marcos Palumbo, esteve em Santos (Foto: Guilherme Lucio / G1)

Porta-voz dos bombeiros disse que há dificuldades
de conter chamas (Foto: Guilherme Lucio/G1)

Resfriamento de tanques
Segundo os bombeiros, o foco dos trabalhos é no resfriamento dos tanques que ainda não foram atingidos. A temperatura média no foco principal do incêndio gira em torno dos 800ºC. Por causa do calor, os bombeiros ficam a uma distância de 100 metros do local das chamas para fazer a contenção do fogo. A água não é direcionada para as labaredas, já que o líquido evapora antes de atingir o chão por causa do calor.

A internauta Josilayne Carvalho registrou uma das explosões no local (veja o vídeo abaixo). Por volta das 18h10 de quinta-feira, uma nova explosão causou correria entre profissionais da imprensa e bombeiros, que precisaram se reposicionar.

A Companhia Docas do Estado de São Paulo (Codesp) informa que a área atingida fica fora do Porto e que enviou a sua Brigada de Incêndio da Guarda Portuária para ajudar no combate ao incêndio. Já o Corpo de Bombeiros afirma que equipes do Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu), da Defesa Civil, da Sabesp e da Polícia Militar também acompanham os trabalhos.

Por causa do incêndio, a entrada do Porto de Santos, pela Via Anchieta, foi fechada. Seis navios que estavam atracados nos dois terminais próximos ao local do incêndio interroperam suas operações e foram retirados da região. Uma empresa, que fica a 2 km do local do incêndio, emitiu alerta para os funcionários deixarem a área devido ao risco de serem atingidos por destroços caso haja uma grande explosão.

De acordo com apuração da reportagem, 93 bombeiros trabalham no local, com apoio de 22 viaturas, sendo que oito delas foram enviadas da capital paulista.

A empresa
O local onde ocorre o incêndio abriga 175 tanques de capacidade de até 10 mil m³, cada um, em uma área de 183.871 m².

 A Ultracargo possui 58 tanques, com capacidade de até 6 milhões de litros, e armazena produtos como combustíveis, óleos, vegetais, etanol, corrosivos e químicos.

Incêndio em Santos (Foto: Arte / G1)

Incêndio atinge tanques de combustível em Santos, no litoral de São Paulo (Foto: Paulo Whitaker/Reuters)

Fogo atingiu tanques de combustível; temperatura no local é de 800 ºC (Foto: Paulo Whitaker/Reuters)

Cinco tanques acabaram pegando fogo; bombeiros trabalham desde o dia 2 (Foto: Diego Lameiro / Arquivo Pessoal)

Cinco tanques pegaram fogo; bombeiros trabalham desde o dia 2 (Foto: Diego Lameiro / Arquivo Pessoal)

Helicóptero Águia da Polícia Militar presta apoio em Santos (Foto: Roberto Strauss / G1)

Helicóptero Águia da Polícia Militar presta apoio em Santos (Foto: Roberto Strauss / G1)

Equipes do Corpo de Bombeiros tentam evitar que sexto tanque de combustíveis seja atingido (Foto: Roberto Strauss / G1)

Bombeiros tentam evitar que sexto tanque de combustíveis seja atingido (Foto: Roberto Strauss / G1)

Nuvem escura criada por fumaça podia ser vista de vários pontos de Santos, SP (Foto: Ivair Vieira Jr/G1)

Nuvem escura criada por fumaça podia ser vista de vários pontos de Santos, SP (Foto: Ivair Vieira Jr/G1)

Tanques foram atingidos pelas chamas; testemunhas relataram explosões em sequência (Foto: Roberto Strauss / G1)

Tanques foram atingidos pelas chamas; testemunhas relataram explosões (Foto: Roberto Strauss/G1)

Fogo e fumaça podem ser avistadas de São Vicente, litoral de São Paulo (Foto: Bruno Giufrida / G1)

Fogo e fumaça podem ser avistadas de São Vicente, litoral de São Paulo (Foto: Bruno Giufrida/G1)

Motoristas ficaram assustados com o incêndio em Santos (Foto: Joel Reis / Arquivo Pessoal)

Motoristas ficaram assustados com o incêndio em Santos (Foto: Joel Reis/Arqupericulosidafrivo Pessoal)

150 people died in plane Accidental France

An Airbus A320 of the German company Germanwings fell on Tuesday morning in southern France, killing 150 people (144 passengers and 6 crew members.

The plane was going from Barcelona (Spain) to Dusseldorf (Germany) and fell by steep so 8min

Were aboard 67 German, 45 Spanish and Turkish

The wreck is at 2,000 meters altitude in the Alps.

A black box was found. Accident causes are still unknown.

Source: G1

150 people died in plane Accidental France

An Airbus A320 of the German company Germanwings fell on Tuesday morning in southern France, killing 150 people (144 passengers and 6 crew members.

The plane was going from Barcelona (Spain) to Dusseldorf (Germany) and fell by steep so 8min

Were aboard 67 German, 45 Spanish and Turkish

The wreck is at 2,000 meters altitude in the Alps.

A black box was found. Accident causes are still unknown.

Source: G1

Queda da avião na França deixa 150 mortos

 Um Airbus A320 da companhia alemã Germanwings caiu na manhã desta terça no sul da França, matando 150 pessoas (144 passageiros e 6 tripulantes.

O avião ia de Barcelona (Espanha) a Düsseldorf (Alemanha) e caiu de modo íngreme por 8min

Estavam a bordo 67 alemães, 45 espanhóis e alguns turcos

Os destroços estão a 2.000 metros de altitude nos Alpes.

Uma caixa-preta foi achada. As causas do acidentes ainda são desconhecidas.

Fonte: G1 

 

As doenças mentais já representam a 3ª principal causa de longo afastamento no Brasil

A Organização Mundial da Saúde estima que  os transtornos mentais atingem cerca de 700 milhões de pessoas no mundo, o que representa 13% do total de todas as doenças. 

Vinte e quatro horas ligado. Qualquer chamada telefônica fazia o analista de sistema Antônio Custódio Alves Neto ir para a empresa para resolver problemas na parte de programação de computadores. Até que um dia, ele foi diagnosticado com depressão e foi obrigado a parar com tudo. 

“A pressão e a cobrança eram constantes. Eu ficava aguardando uma chamada e ficava naquela tensão terrível, até que cai numa depressão”.

Dados obtidos com exclusividade pela CBN mostram que em 2014 o INSS pagou auxílio-doença por causa de transtornos mentais e comportamentais para pouco mais de 220 mil pessoas. 

Atualmente, esses problemas são a terceira causa de longos afastamentos do serviço por doença, ficando atrás das lesões e contusões por esforços repetitivos. 

No último ano, saíram dos cofres da Previdência Social R$ 25,6 bilhões em benefícios para trabalhadores com os mais diversos problemas de saúde.

Para o médico-psiquiatra e autor do livro “Doença mental – um tratamento possível” Luis Altenfelder Silva Filho as características da vida moderna propiciam o surgimento destes distúrbios mentais. 

“Morar numa cidade grande com todas as dificuldades, com o aumento da violência e do custo de vida levam as pessoas a desenvolverem distúrbios, como depressão, ansiedade e quadro de doença do pânico”.

A Organização Mundial da Saúde estima que  os transtornos mentais atingem cerca de 700 milhões de pessoas no mundo, o que representa 13% do total de todas as doenças. 

No topo da lista, figuram patologias como depressão e ansiedade. No ano passado, o INSS pagou auxílio-doença para 83.237 brasileiros diagnosticados com quadro depressivo.

Nesta semana, um estudo divulgado pela Organização de Cooperação e de Desenvolvimento Econômico chamou a atenção para o problema. De acordo com a pesquisa, uma em cada duas pessoas irá sofrer algum distúrbio psicológico durante a vida.

Essas enfermidades têm início na infância e adolescência. Entre 20% e 30% de todos os jovens experimentam um transtorno até os 20 anos de idade. Os sistemas de ensino têm, portanto, um papel fundamental para garantir uma boa formação educacional e uma transição para o mercado de trabalho.

A médica da Associação Brasileira de Psiquiatria Alexandrina Meleiro ressalta a importância do diagnóstico precoce para tratar essas doenças. 

“Às vezes, os pais trabalham e não percebem alterações. Quem vai perceber algo é o professor que precisa estar capacitado para atender aos alunos”.

O principal obstáculo ao tratamento é o preconceito que ainda existe em relação à saúde mental. As pessoas têm medo de serem diagnosticadas. Além disso, muitos profissionais nem sempre reconhecem os transtornos de saúde mental e a necessidade do tratamento.

Há quase um ano, um professor da rede pública estadual e municipal de São Paulo, que pediu para não ser identificado, está afastado dos dois empregos, após diagnóstico de depressão com quadro psicótico. Ele reconhece que demorou para enfrentar o problema e só fez isso porque contou com a ajuda da família.

 “Minha esposa procurou por mim. Eu não achava que tinha uma doença. Hoje eu olho para o que fazia e vejo como estava descontrolado, chorando à toa e brigando com as pessoas”.

Um estudo da Faculdade de Saúde Pública da Universidade de São Paulo concluiu que algumas situações de violência, como humilhação, perseguição, além de agressões físicas e verbais prejudicam a saúde mental no ambiente corporativo.

As mulheres com alta escolaridade são o perfil predominante entre os afastamentos. No entanto, o autor da pesquisa alerta para uma distorção, porque o público feminino tem maior cuidado com a saúde.

O especialista em medicina do trabalho João Silvestre da Silva Júnior, que também é perito do INSS, ressalta a importância preparar o ambiente de trabalho para recepcionar as pessoas após a licença médica.

 “É preciso acompanhar essa pessoa ao longo do tempo. Não é colocá-la de volta às funções, sem fazer um acompanhamento médico. Caso contrário, a pessoa tem o grande risco de ter uma recaída”.

Diante do aumento dos transtornos mentais no mundo corporativo, entidades internacionais como a OCDE e a Organização Internacional do Trabalho defendem a realização de uma política coordenada nas áreas do emprego, saúde e educação.

Fonte: Revista Proteção

Divulgado no site da ANAMT 

Ministro vê motivos para manter otimismo na geração de empregos no País.

Caged mostra melhora do emprego na indústria

Depois de oito meses perdendo vagas, a indústria de transformação voltou a contratar no mês de janeiro, acrescentando ao mercado 27.417 postos de trabalho. Entre os destaques estão a indústria calçadista, com 7554 novos empregos, mecânica, com 3968, a têxtil, com 3451 e a de borracha, com 3292 empregos. Até a indústria de celulose, que perdeu 483 vagas, teve o melhor desempenho em três meses. Os dados são do Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged), do Ministério do Trabalho e Emprego (MTE), que será divulgado hoje, às 15 horas, pela internet, no site da instituição.

O relatório, segundo o ministro Manoel Dias, mostra que há motivos para manter o otimismo com relação à geração de empregos no País em 2015.

“As políticas que temos desenvolvido, na área social, com programas como o Minha Casa Minha Vida, como o Bolsa Família, elas não serão interrompidas. Os investimentos em infraestrutura não serão interrompidos e muitos dos investimentos previstos por empresas privadas não serão interrompidos. Isso vai continuar ajudando o País e gerando empregos”, argumentou. 

“Tenho que lembrar que o mundo não superou a crise iniciada em 2008. A  OIT fala que ainda serão necessárias 100 milhões de vagas para que o mundo volte a ter o mesmo número de empregados de antes da crise”

Ministro Manoel Dias

 Dias lembrou que, além disso, os ajustes que estão sendo feitos nas contas públicas, também terão impacto positivo no País.

No geral, em janeiro, no Brasil, houve redução no número de vagas, mas em boa parte dos setores, há questões sazonais que explicam a situação. O País registrou no período 1.600.094 admissões e 1681.868 desligamentos. O saldo ficou negativo em 81774 postos de trabalho.

“Os setores que tradicionalmente fazem demissões nesse período, por questões como o fim do período de férias, foram os que mais perderam vagas”

Ministro Manoel Dias

O recuo do emprego no Comércio, por exemplo, originou-se da redução no Comércio Varejista (-97.887 postos de trabalho  ou – 1,25%) e da relativa estabilidade no Comércio Atacadista (+ 87postos de trabalho ou + 0,01%).

Na área de serviços, houve perdas no setor de alimentação (bares, hotéis e restaurantes) e no de hospedagem. No geral, a queda do emprego no setor Serviços foi de 7.141 postos ou -0,04%.  Houve diminuição de postos de trabalho  em dois  dos seis  segmentos, que o integram :  Serviços de Transportes e Comunicações ( -9.995 postos ou -0,43%) e  Serviços de Alojamento e Alimentação (- 7.270 postos ou – 0,12%).

A área de Serviços Médicos e Odontológicos teve desempenho positivo  ( +3.992 postos ou +0,21%), juntamente com a de Serviços de Comércio e Administração de Imóveis ( +2.959 postos ou +0,06%),  Ensino ( + 2.038 postos ou +0,13%) e  Instituições Financeiras (+1.135 postos ou + 0,17%).

Agricultura com desempenho positivo – A agricultura teve resultado positivo e também apresentou melhora em relação aos últimos cinco meses. Foram + 9.428 postos ou + 0,61%. O desempenho também foi melhor que o registrado em 2014 e 2013: + 3.745 postos ou + 0,24%  e janeiro de 2013 -622 postos.

No recorte geográfico  duas regiões expandiram  o nível de emprego:  Sul: +29.688 postos ou +0,40%, em função da elevação nos três estados e  Centro-Oeste: +1.208 postos ou + 0,04%, devido ao aumento do emprego no Mato Grosso (+6.316 postos ou +0,95%), cujo saldo superou a queda ocorrida nas demais Unidades da Federação da região.

As Regiões com desempenhos negativos foram: Sudeste: – 69.911 postos ou -0,32%, redução, principalmente atribuída ao desempenho negativo do Rio de Janeiro (- 40.658 postos);  Região Nordeste: -32.011 postos ou -0,47%,  devido à presença de fatores sazonais, com todas as nove UFs, que compõem a região apresentando redução no nível de  emprego e  Região Norte: – 10.748 postos ou   -0,55%.

Entre as Unidades da Federação, apenas quatro delas elevaram o nível de emprego:  Santa Catarina: +114.637 postos ou +0,72%; Rio Grande do Sul +8.338 postos ou + 0,31%; Paraná: +6.713 postos ou +0,25% e Mato Grosso: + 6.316 postos ou +0.95%.

A maior redução no emprego ocorreu no estado do Rio de Janeiro (-40.658 postos ou -1,04%), devido particularmente à queda expressiva  do setor Comércio e Serviços.

Assessoria de Imprensa/MTE

(61) 20312430 – ACS@mte.gov.br