Amianto! Seu uso é proibido no Mato Grosso

O governo de Mato Grosso publicou nesta sexta-feira (17.04) no Diário Oficial, o decreto que regulamenta a Lei nº 9.583, de 04 de julho de 2011, que proíbe o uso de amianto. Segundo o critério 203 da OMS a exposição ao amianto pode aumentar o risco de doenças como câncer de pulmão e não há limite seguro para exposição.

De acordo com o decreto nº 68, de 16 de abril de 2015, ficam proibidos produtos, materiais ou artefatos que contenham quaisquer tipos de amianto ou asbesto. A proibição ao uso de amianto estende-se a outros minerais que contenham acidentalmente o produto em sua composição e sua utilização será precedida de análise mineralógica que comprove a ausência de fibras de amianto entre seus componentes.
O artigo terceiro do decreto permite a circulação desses produtos desde que o consumidor final ou revendedor não seja sediado no Estado de Mato Grosso. A circulação fica sujeita ao controle de entrada e regulamentação por parte da Secretaria de Estado de Fazenda, controle, fiscalização e autorização por parte da Vigilância Sanitária do Estado e dos municípios e Secretaria de Estado de Meio Ambiente.
A administração direta e indireta do Estado de Mato Grosso fica proibida de adquirir, utilizar ou instalar em suas edificações e dependências, materiais que contenham amianto ou outro mineral que o contenha, mesmo que acidentalmente.
A proibição estende-se aos equipamentos públicos ou privados de uso público, em estádios esportivos, teatros, cinemas, escolas, creches, postos de saúde, hospitais. O decreto afirma que os órgãos devem se comprometer em conjugar esforços para atingir o relativo ao bem comum, ou seja, a saúde da população em geral.
Quando requisitado pela autoridade pública, as empresas que fizeram uso do amianto no Estado de Mato Grosso deverão prestar informações sobre os empregados e ex-empregados que tenham sido expostos ao material. As empresas deverão fornecer nome completo, endereço, cargo ou função, data de nascimento, data de admissão , da demissão e data da cessação da exposição.

O decreto obriga que estas informações contendo diagnóstico dos exames clínicos, radiológico, prova de função pulmonar e exames complementares, deverão ser fornecidos pelos serviços de saúde ou outro que os detenham sempre que solicitado pela Vigilância em Saúde.

Fonte: Revista Proteção

Incêndio de Santos e seus danos à saúde e meio ambiente!

Incêndio em Santos (SP) já provocou a queima de quase 90 mil toneladas de dióxido de carbono

O gás é o principal fator que provoca o efeito estufa nas cidades. Além disso, o acidente gerou dezenas de toneladas de materiais poluentes, tóxicos à saúde.

Por Edgar Maciel

O incêndio no depósito da Ultracargo, que já dura cinco dias em Santos, corresponde a quase um mês de dióxido de carbono produzido pela frota de 15 mil ônibus que circulam em São Paulo. Isso significa quase 90 mil toneladas do gás, responsável por gerar o chamado efeito estufa, que provoca o aquecimento global (Que aliás tem relação com a queda de volume de chuvas sentida a duras penas por todos nós do Sudesde e Nordeste! 😭)


O cálculo foi feito por especialistas na área ambiental e leva em conta a queima de seis tanques com milhões de litros de álcool e gasolina.

O engenheiro mecânico e ex-gerente da Companhia Ambiental do Estado de São Paulo (Cetesb), Olímpio Alvares, explica que além do dióxido de carbono, a queima desses combustíveis provoca a presença de material particulado e compostos orgânicos, como hidrocarbonetos e benzenos. Todos eles são nocivos à saúde.

Desde a última quinta-feira, já é possível visualizar uma alteração na qualidade do ar em cidades da Baixada Santista. Hoje pela manhã, a Cetesb classificava o nível como ruim na região de Cubatão e Vila Parisi.

Para o pesquisador da USP e professor da Uninove, Pedro Cortês, a presença dos produtos tóxicos é a responsável por essa piora. Segundo ele, os moradores da região precisam manter um cuidado com a exposição até mesmo depois de o incêndio ser controlado.

A partir desta segunda-feira, o Exército também disponibilizou equipamentos para monitorar a qualidade do ar na região. Nenhuma medição, no entanto, foi disponibilizada até o momento.

Inaccettabile! “La vita di mio figlio non vale neanche 2mila euro”

Sono le parole della madre di Matteo Armellini, operaio 32enne romano morto durante l’allestimento del palco del concerto di Laura Pausini. Per il decesso del giovane la famiglia ha ricevuto dall’Inail un assegno di 1.936,80 euro“

Nessuna cifra potrà mai riportare in vita Matteo Armellini, il giovane operaio 32enne romano morto lo scorso 5 marzo durante l’allestimento del palco per il concerto di Laura Pausini a Reggio Calabria. Per lui la famiglia Armellini ha ricevuto in questi giorni un assegno dall’Inail di 1.936,80 euro ma il commento della famiglia è chiaro:

“”Non vogliamo una misera offerta, ma la verità”. E nella lettera di accompagnamento del “rimborso” non c’era nemmeno un accenno alla morte del giovane: solo la dicitura “pratica di infortunio o malattia professionale”, secondo quanto raccontato dalla madre oggi al quotidiano L’Unità.

L’INAIL RISPONDE – Il direttore generale dell’Inail, Giuseppe Lucibello, ha replicato:

“I 2 mila euro versati alla famiglia del ragazzo morto montando il palco per il concerto di Laura Pausini, Matteo Armellini, non sono un risarcimento, ma un anticipo dell’assegno funerario”. Lucibello ha aggiunto che “la retribuzione molto bassa del ragazzo non consente di immaginare risarcimenti consistenti”.

LO SFOGO DELLA MAMMA

“Vogliamo vederci chiaro, dopo mesi ci devono spiegare ancora cosa è successo”, ha raccontato la signora Paola, che ha anche riferito di aver scoperto l’universo dei lavoratori precari, sfruttati e pagati con quattro soldi, indagando sulla vita professionale del figlio. Un mondo, quello dei cosiddetti “rigger” – coloro che montano le strutture dei palchi per i concerti – che balza agli “onori” delle cronache solo in caso di tragedie.

“E pensare che proprio i cantanti raccontano la vita della gente comune e invece alla fine non sanno neanche tutto ciò che ruota dietro lo showbiz live”, ha detto la signora Paola amareggiata. “L’unica certezza fino ad adesso è che la vita di mio figlio non vale neanche duemila euro” ha concluso.““

ROMA TODAY

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