Câncer e Agrotóxicos 

Agrotóxicos e seus malefícios a longo prazo…isso motivou a reunião de especialistas na IARC (Agência Internacional de Pesquisa ao Câncer) a fazer uma revisão sobre o tema!

Como somos o país maior consumidor de agrotóxicos, é um assunto do interesse de todos!

http://www.iarc.fr/en/media-centre/iarcnews/pdf/monographvolume112.pdf

Fonte: Revista Proteção número: 282, página 14

  

Incêndio de Santos e seus danos à saúde e meio ambiente!

Incêndio em Santos (SP) já provocou a queima de quase 90 mil toneladas de dióxido de carbono

O gás é o principal fator que provoca o efeito estufa nas cidades. Além disso, o acidente gerou dezenas de toneladas de materiais poluentes, tóxicos à saúde.

Por Edgar Maciel

O incêndio no depósito da Ultracargo, que já dura cinco dias em Santos, corresponde a quase um mês de dióxido de carbono produzido pela frota de 15 mil ônibus que circulam em São Paulo. Isso significa quase 90 mil toneladas do gás, responsável por gerar o chamado efeito estufa, que provoca o aquecimento global (Que aliás tem relação com a queda de volume de chuvas sentida a duras penas por todos nós do Sudesde e Nordeste! 😭)


O cálculo foi feito por especialistas na área ambiental e leva em conta a queima de seis tanques com milhões de litros de álcool e gasolina.

O engenheiro mecânico e ex-gerente da Companhia Ambiental do Estado de São Paulo (Cetesb), Olímpio Alvares, explica que além do dióxido de carbono, a queima desses combustíveis provoca a presença de material particulado e compostos orgânicos, como hidrocarbonetos e benzenos. Todos eles são nocivos à saúde.

Desde a última quinta-feira, já é possível visualizar uma alteração na qualidade do ar em cidades da Baixada Santista. Hoje pela manhã, a Cetesb classificava o nível como ruim na região de Cubatão e Vila Parisi.

Para o pesquisador da USP e professor da Uninove, Pedro Cortês, a presença dos produtos tóxicos é a responsável por essa piora. Segundo ele, os moradores da região precisam manter um cuidado com a exposição até mesmo depois de o incêndio ser controlado.

A partir desta segunda-feira, o Exército também disponibilizou equipamentos para monitorar a qualidade do ar na região. Nenhuma medição, no entanto, foi disponibilizada até o momento.

Programa CQC da Band denuncia mineradora Queiroz de Paracatu-MG

Quadro do CQC, Proteste Já denuncia gestão de risco ambiental de mineradora, suspeita por sérias doenças na comunidade

Na cidade de Paracatu-MG, moradores e trabalhadores da Mineradora Queiroz reclamam que a mineração de ouro a céu aberto seja responsável por intoxicação da comunidade local por arsênio.

Assista ao vídeo:

Link: http://entretenimento.band.uol.com.br/cqc/videos/proteste-ja/

Fonte: CQC – Proteste Já

BAND.com.br

Trabalhadores morrem em espaço confinado, em obra de condomínio, em Curitiba

Homens entraram em cisterna e ficaram inconscientes, diz médico.
Uma das vítimas sobreviveu e está em estado grave no Hospital Evangélico.

 

Trabalhadores morrem em obra de condomínio residencial de Curitiba (Foto: Sabrina Coelho/ G1)
Trabalhadores morrem em obra de condomínio residencial de Curitiba (Foto: Sabrina Coelho/ G1)

Dois trabalhadores de uma obra de um condomínio residencial, no bairro Mercês, em Curitiba, morreram na tarde desta terça-feira (3). De acordo com o Corpo de Bombeiros, eles podem ter sido vítimas de intoxicação. Todavia, apenas exames do Instituto Médico-Legal (IML) poderão determinar a causa da morte. Outros dois operários foram socorridos com vida e encaminhados ao Hospital Evangélico. Um deles está em estado grave.

Segundo os bombeiros, um dos trabalhadores entrou em uma cisterna e não retornou. Um segundo tentou socorrê-lo mas também desmaiou. O mesmo aconteceu com outros dois operários. Enquanto os próprios colegas tentavam fazer o resgate, os bombeiros foram acionados.

As vítimas foram retiradas uma a uma em função do espaço estreito para chegar à cisterna. Trinta homens do corpo de bombeiros e dez viaturas foram usadas na ocorrência. Segundo o capitão Daniel Lorenzetto, o quarto trabalhador a entrar, um mestre de obras, foi socorrido pelos próprios colegas antes mesmo de desmaiar. Os outros três foram retirados do local com parada cardíaca. Um deles foi reanimado pela equipe de resgate, mas os outros não resistiram.

O médico do Corpo de Bombeiros Gleicon Oliveira explicou que os três trabalhadores tiveram sangramento por via respiratória e que isso é um sinal de intoxicação por gás. Entretanto, não foi descartada a possibilidade das vítimas terem desmaiado em função da falta de oxigênio no local e, por estarem inconsciente, se afogado em uma pequena quantidade de água que estava no fundo da cisterna.

Um helicóptero chegou a ser levado para o local, mas não precisou ser utilizado.

As vítimas que faleceram trabalhavam como encarregado de ferragens e carpinteiro. Já os outros – que foram levados para o hospital – trabalham como mestre de obra e encarregador de carpintaria.

Equipes de investigação da Delegacia de Repressão aos Crimes Contra a Saúde (Decrisa), peritos da Polícia Científica e do IML foram até o local para apurar as causas do acidente e possíveis responsáveis.

De acordo com o proprietário da incorporadora responsável pela obra, Karim Joaquim, o velório e o sepultamento estão sendo providenciados e toda a assistência está sendo dada para as famílias das vítimas, que são da Região Metropolitana de Curitiba.

Reportagem de Sabrina Coelho Do G1 PR

Corpo da 9ª vítima do acidente da Petrobrás foi encontrado

Após 19 dias, corpo da 9ª vítima em navio é encontrado no ES 

Divulgação BW Offshore/ Divulgação Marinha do Brasil
Data: 02/03/2015 / Fonte: G1

Vitória/ES – Após 19 dias da explosão no navio-plataforma, foi localizado na manhã desta segunda-feira (2) o corpo da nona e última vítima desaparecida na embarcação. A empresa BW Ofshore disse ao G1 que o corpo será levado no decorrer do dia ao Departamento Médico Legal de Vitória. O único funcionário que ainda estava sumido era o técnico de segurança do trabalho, Tiarles Correia dos Santos, 25 anos.

O navio-plataforma FPSO Cidade de São Mateus é operado pela BW Offshore e afretado pela Petrobras. O acidente no navio-plataforma aconteceu no dia no dia 11 de fevereiro, na região Norte do Espírito Santo. Segundo a ANP, 74 pessoas estavam embarcadas, 26 ficaram feridas e duas continuam hospitalizadas.

O irmão de Tiarles, Thiago Correia, disse que o corpo será levado para São Francisco de Itabapoana, no Rio de Janeiro, para sepultamento. “Esses dias foram sofridos para a nossa família e agora vamos descansar. Não tenho mais palavras para descrever essa situação que vivemos. Vamos dar um sepultamento digno para meu irmão”, disse Thiago.

Vítimas
A oitava vítima da explosão no navio-plataforma Cidade de São Mateus foi identificada por exames de necropapiloscopia. O corpo chegou ao Departamento Médico Legal (DML) de Vitória na madrugada de sábado (28) e foi identificado como sendo do mecânico Jorge Luiz dos Reis Monteiro, 49 anos.

Nesta sexta-feira (27), foi identificado o corpo do funcionário João Victor de Souza, de 22 anos. O corpo foi encontrado na quarta-feira (25) e identificado por meio das impressões digitais. João era do Rio de Janeiro e foi sepultado neste domingo (1). De acordo com a Sesp, a família ajudou na identificação. Um casal esteve presente no DML, mas não quis falar sobre o assunto.

Os corpos das oito vítimas da explosão já foram identificados. São eles: Wesley de Oliveira Bianquini, 36 anos; Heleno da Silva Castelo, 31 anos; Luiz Cláudio Nogueira da Silva, 43 anos; Raimundo Nonato da Silva; Edward Fernandes, 58 anos; Alexsandro de Sousa Ribeiro, 40 anos; João Victor Souza Rodrigues, 22 anos; e Jorge Luiz dos Reis Monteiro, 49 anos.

Manifestações
Em dois dias, familiares e amigos dos desaparecidos protestaram por informações sobre as das vítimas. O primeiro ato aconteceu nesta quarta-feira (25), em frente ao hotel Bristol, na orla de Camburi, em Vitória, onde estão hospedados. E o segundo, nesta quinta-feira, em frente à Petrobras, também na capital do estado. Os parentes abordavam os motoristas e explicavam o motivo do protesto, pedindo que eles fizessem um buzinaço em apoio aos manifestantes.

Fiscalização
O Ministério do Trabalho e Emprego (MTE) fiscalizou o navio-plataforma. A auditora fiscal, Elierci da Cunha Magro, disse que foi elaborada uma lista de exigências para que, após os reparos e o término das operações de resgate, a embarcação volte a operar normalmente.

Danos ambientais
O Ministério Público Federal no Espírito Santo (MPF-ES), por meio da Procuradoria da República em Linhares, instaurou inquérito civil para apurar possíveis danos ambientais causados pela explosão.

O MPF disse que o procedimento também visa a acompanhar as possíveis medidas a serem adotadas para repor a situação o mais próximo possível do status anterior ao dano, ou a adoção de medidas compensatórias equivalentes.

Irregularidades
Representantes da BW Offshore e da Petrobras se reuniram no Conselho Regional de Engenharia e Arquitetura (Crea-ES), que acusava a empresa norueguesa de atuar de forma irregular no estado.

No encontro, o presidente da entidade, Helder Carnielli, informou que serão emitidos autos de infração contra a empresa e a PPB do Brasil Serviços Marítimos, que pertence ao grupo. A norueguesa será multada pela falta de registro na entidade. O valor ainda não foi definido. De acordo com as empresas, todas as questões pendentes foram sanadas.

Polícia Federal
Um inquérito foi instaurado pela Polícia Federal para apurar os fatos que envolvem a explosão. Conforme divulgado pela Polícia Federal, o prazo inicial para a conclusão do inquérito é de 30 dias. Serão investigados os crimes de homicídio ou incêndio qualificado.  A PF também informou que uma equipe fará uma inspeção no navio-plataforma assim que as buscas terminarem e a embarcação for liberada.

* Com colaboração de Patrícia Scalzer, da Rádio CBN Vitória.

Leia mais:
Encontrado corpo da 8ª vítima de explosão em navio no ES
Corpo de 7ª vítima de explosão em navio chega ao DML em Vitória
MTE fiscaliza navio-plataforma e lista exigências
Petroleiros protestam no ES e pedem transparência nas causas da explosão
Auditores Fiscais concluem trabalhos no FPSO Cidade de São Mateus
Vítima do navio-plataforma era TST
Localizado corpo de 6ª vítima de explosão em navio no ES
Acidente na Petrobras – suspeita de irregularidades trabalhistas
Sobe para 5 o número de mortos em explosão de navio no ES
Terceirização é a grande vilã na explosão da plataforma, diz Sindipetro
Explosão em navio-plataforma no ES tem mortos e feridos
Petrobras lamenta explosão em navio-plataforma no Espírito Santo

Vazamento de agente químico ainda desconhecido atinge trabalhador no RS

Um acidente de trabalho causou vazamento de uma substância tóxica na noite desta quarta-feira (25) em um frigorífico de Caxias do Sul, na Serra do Rio Grande do Sul.

Caxias do Sul/RS – Um acidente de trabalho causou vazamento de uma substância tóxica na noite desta quarta-feira (25) em um frigorífico de Caxias do Sul, na Serra do Rio Grande do Sul.

De acordo com o Corpo de Bombeiros da cidade, que atendeu a ocorrência, um operador de empilhadeira da JBS Foods, localizada no Bairro Desvio Rizzo, atingiu a tubulação de resfriamento.

De acordo com relatos de funcionários, a hipótese mais provável é de que a substância seja amônia, mas ainda não há uma comprovação técnica.

 A amônia é um contaminante irritativo de via de administração respiratória da mesma forma que os agentes químicos: Formaldeído, Ozônio, Ácido Clorídrico e Óxido de nitrogênio.

O quadro clínico provocado dependerá da intensidade e da duração da exposição. A amônia causa irritação das membranas mucosas e do trato respiratório como um todo, causando tosse, queimação, coriza, dor de cabeça, náusea. Altas concentrações podem causar espasmo da laringe e brônquios e edema pulmonar, que podem promover parada respiratória.

Altas concentrações a Amônia também podem corroer a membrana mucosa, danificar os olhos, causar cegueira, produzir grande dano à garganta e trato superior, edema, hemorragia, arritmia cardíaca, cessação da respiração reflexa e morte

Gustavo Coutinho Bacellar – Médico do Trabalho

No caso, o trabalhador chegou a receber atendimento médico por ter inalado o gás. O estado de saúde dele não é grave, conforme os bombeiros. O vazamento foi controlado por volta das 21h desta quarta-feira (25).

Fonte: G1

Após protesto dos trabalhadores, MTE fiscaliza navio-plataforma e lista exigências

Espírito Santo – O Ministério do Trabalho e Emprego (MTE) fiscalizou o navio-plataforma FPSO Cidade de São Mateus.

A auditora fiscal do (MTE), Elierci da Cunha Magro, disse nesta segunda-feira (23), que foi elaborada uma lista de exigências para que, após os reparos e o término das operações de resgate, a embarcação volte a operar normalmente.

Em entrevista ao G1, a auditora disse que o estrago no interior da embarcação foi grande. Elierci informou que a empresa foi notificada, na sexta-feira (20), e tem 30 dias para apresentar a análise do acidente.

Esse prazo pode ser prorrogado por mais 30 dias se a empresa solicitar.

O órgão informou que o navio está impedido de operar, fazer a extração de gás e está liberado, apenas, para o resgate dos corpos e estabilização do navio.

O MTE explicou que o FPSO Cidade de São Mateus está com 70% da capacidade ocupada e precisa repassar o material para outra embarcação.

A empresa responsável, BW Offshore, foi procurada, mas ainda não se posicionou sobre a visita do órgão.

Informou que continua as buscas pelos três desaparecidos e que o bombeamento para retirar a água do navio ainda está em andamento.

O navio-plataforma FPSO Cidade de São Mateus é operado pela BW Offshore e afretado pela Petrobras. Segundo a ANP, 74 pessoas estavam no navio-plataforma no momento do acidente, na última quarta-feira (11).

Seis pessoas foram encontradas mortas, 26 ficaram feridas e foram levadas para hospitais. Um vídeo mostra o interior do navio após a explosão. Quatro funcionários permanecem internados recebendo atendimento em hospitais. O estado de saúde dos pacientes é estável.

Fiscalização

Entre os itens elencados pelo MTE para que a plataforma possa voltar a operar estão a necessidade de melhorias em sistemas elétricos em espaços confinados, utilização de vasos e caldeiras para a extração de gás e a criação de medidas preventivas para o controle de vazamentos, derramamentos, incêndios e explosões.

Além disso, segundo Elierci, será necessário implantar um novo sistema de combate a incêndio com o devido plano de emergência, rotas de fuga e procedimentos operacionais. A maior parte dessas ações só poderá ser feita com o navio em um estaleiro.

A auditora fiscal explicou que depois que os reparos estiverem concluídos, uma nova vistoria deve ser realizada. Um termo de notificação foi expedido pela equipe de auditores, informando a BW Offshore sobre todas as não conformidades de segurança do trabalho encontradas no pós acidente e sobre a impossibilidade de operação antes que todos eles sejam corrigidos.

Os trabalhos do MTE no navio foram iniciados dois dias depois do acidente. Uma equipe de sete auditores fiscais do trabalho, lotados na Secretaria de Inspeção do Trabalho (SIT) e na Superintendência Regional do Trabalho e Emprego do Espírito Santo (SRTE/ES), foi responsável pelo levantamento, in loco, em todas as áreas do navio.

Além de visitar os pontos atingidos pela explosão, os auditores entrevistaram os trabalhadores que estavam embarcados e fizeram imagens que podem ajudar a compreender o acidente.

Os trabalhos do órgão continuarão fora do navio.

“Concluímos a primeira parte da fiscalização e vamos dar sequência. Três colegas de fora vieram nos ajudar, um deles é especialista em plataformas. A complexidade do acidente é grande, a área da explosão ainda está inundada. O navio deverá passar por restaurações em um estaleiro para voltar a operar “

disse Elierci.

Danos ambientais

O Ministério Público Federal no Espírito Santo (MPF-ES), por meio da Procuradoria da República em Linhares, instaurou inquérito civil para apurar possíveis danos ambientais causados pela explosão.

O MPF disse que o procedimento também visa a acompanhar as possíveis medidas a serem adotadas para repor a situação o mais próximo possível do status anterior ao dano, ou a adoção de medidas compensatórias equivalentes.

Como providências iniciais, a Procuradoria enviou ofícios aos órgãos competentes, Capitania dos Portos do estado, Agência Nacional do Petróleo (ANP), Conselho Regional de Engenharia e Agronomia do Espírito Santo (Crea-ES), e Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (Ibama), para que eles remetam ao MPF todos os relatórios, diligências e perícias produzidos até o momento, para subsidiar a possível proposição de ações de responsabilidade civil e criminal.

O prazo dado a cada uma das instituições para responder o ofício é de 30 dias, a contar a partir do recebimento do documento.

Caixa Preta

Com base no relatório da Comissão de Crise da Petrobras, o Sindicato dos Petroleiros (Sindipetro-ES) disse, nesta quinta-feira (19), que as informações cruciais que vão ajudar a entender as causas da explosão no navio-plataforma Cidade de São Mateus deverão começar a ser esclarecidas a partir de segunda-feira (23) com abertura de uma `caixa preta` da plataforma.

O sindicato disse que o equipamento será aberto em Macaé, no Rio de Janeiro. O Sindipetro explicou que esse equipamento, assim como em aviões, traz dados decisivos para análise do acidente, como relatórios e arquivos com informações de eventos e registros da plataforma.

A análise das informações deverá ser feita por autoridades, mas, segundo o sindicato, a Petrobras irá auxiliar. O prazo para avaliação não foi informado. A BW Offshore e a Petrobras foram procuradas pelo G1 para fala dessa `caixa preta`, mas até o fechamento da reportagem ainda não haviam se manifestado.

Irregularidades

Representantes da BW Offshore e da Petrobras se reuniram no Conselho Regional de Engenharia e Arquitetura (Crea-ES), que acusava a empresa norueguesa de atuar de forma irregular no estado.

No encontro, o presidente da entidade, Helder Carnielli, informou que serão emitidos autos de infração contra a empresa e a PPB do Brasil Serviços Marítimos, que pertence ao grupo. A norueguesa será multada pela falta de registro na entidade. O valor ainda não foi definido. De acordo com as empresas, todas as questões pendentes foram sanadas.

Polícia Federal

Um inquérito foi instaurado pela Polícia Federal para apurar os fatos que envolvem a explosão. Conforme divulgado pela PF na sexta-feira (13), o prazo inicial para a conclusão do inquérito é de 30 dias. Serão investigados os crimes de homicídio ou incêndio qualificado. Três dias após o acidente, quatro pessoas continuam desaparecidas.

A assessoria da Polícia Federal também informou que uma equipe fará uma inspeção no navio-plataforma assim que as buscas terminarem e a embarcação for liberada.

Fonte: G1

IMG_0394

Trabalhadores da Petrobrás se negam a embarcar em plataformas, por falta de segurança!

O protesto conta com a presença de 70 trabalhadores, que, segundo o sindicato, reivindicam “um basta aos acidentes no sistema Petrobras

Trabalhadores da Petrobras, terceirizados e próprios, decidiram nesta sexta-feira, 20/02, em assembléia não embarcar em plataformas instaladas no litoral do Espírito Santo, onde, no último dia 11, uma explosão no navio-plataforma Cidade de São Mateus deixou seis mortos e três desaparecidos.

“Enquanto não houver segurança, não vai subir ninguém”

Protestam os petroleiros no aeroporto de Vitória (ES)

Divulgado  pelo Sindicato dos Petroleiros do Espírito Santo (Sindipetro-ES) em sua página no Facebook.

O protesto conta com a presença de 70 trabalhadores, que, segundo o sindicato, reivindicam

“um basta aos acidentes no sistema Petrobras”.

A avaliação é de que é preciso rever a política de segurança da empresa.

“Em seus relatos, eles contam que há situações de risco dentro das plataformas. Na P-58, por exemplo, um dos casos mais graves é o não atendimento à NR-10, que trata da segurança dos sistemas elétricos. Os painéis não estão vedados devidamente para evitar a entrada de gás. Outro problema sério apontado pelos trabalhadores é o vazamento de produtos químicos, altamente nocivos à saúde do trabalhador”

Informa o Sindipetro-ES.

A direção do sindicato e da Federação Única dos Petroleiros (FUP), de âmbito nacional, vão se reunir hoje com representantes do Ministério do Trabalho para tratar dos trabalhos da comissão de investigação do acidente ocorrido no navio-plataforma Cidade de São Mateus.

Fonte: Época Negócios

Link: http://epocanegocios.globo.com/Informacao/Acao/noticia/2015/02/trabalhadores-da-petrobras-se-negam-embarcar-em-plataformas-no-es.html

Uma das Vítimas do navio-plataforma era técnico de Segurança do Trabalho

Luiz Cláudio Nogueira – técnico em Segurança do Trabalho,

Alfredo Luiz da Costa, diretor do Sintest/RN, da cidade de Mossoró lamentou a morte de uma das vítimas da explosão no navio-plataforma ocorrida no Espírito Santo no último dia 11.

O acidente deixou 6 trabalhadores mortos, e 3 continuam desaparecidos.

No dia 18 de fevereiro, Costa esteve com a família da vítima, quando entregou a nota de pesar escrita por ele, que publicamos na íntegra:

A CATEGORIA SE ENCONTRA DE LUTO

Nota de Pesar

Meu Amigo Luiz Cláudio Nogueira, formado em enfermagem pela UERN, Curso de formação de técnico de segurança do trabalho pelo CEFET em 98, perdeu a vida no exercício da profissão num acidente drástico, após a explosão na casa de bombas do navio-plataforma FPSO Cidade de São Mateus, da empresa norueguesa BW Offshore, que opera a embarcação e presta serviços para a Petrobras.

Uma perda irreparável para a família e para toda a categoria do Brasil, onde a comoção e a tristeza tomaram conta de todos nós.

O acidente aconteceu por volta das 12h50 do dia 11/02/2015, no litoral do Espírito Santo com a morte de mais 6 trabalhadores.

Sugiro que em todos os eventos em Segurança e Saúde no Trabalho no Brasil, deste ano, seja feito um minuto de silêncio pela morte do companheiro e colega de profissão: em memória de Luiz Cláudio e das demais vítimas de acidentes de trabalho no país.

Vou guardar muitas saudades de um aluno e colega exemplar com comprovada experiência regada de muitas competências e capacidades profissionais. Um orgulho para todos nós.

Vivemos dedicando as nossas vidas em defesa da segurança e a saúde de todos os trabalhadores, praticando a prevenção de acidentes.

Por ironia do destino nos deparamos com essa tristeza tão grande, em que ele veio perder a vida no exercício de sua profissão!

Adeus meu aluno, amigo, conterrâneo e companheiro, que agora faz parte do rol das 15 mortes por ano que ocorrem neste setor.

Que mais este acidente sirva para continuarmos em nossa luta, nos mobilizando e nos organizando para que as condições de trabalho sejam mais seguras, onde o trabalhador tenha direito de continuar trabalhando com segurança e proteção!

Que as Políticas de Segurança e Saúde no Trabalho no Brasil sejam realmente mais efetivas no campo da segurança e da saúde dos trabalhadores.

Luiz Claudio nasceu em 30.12.1971, deixou sua esposa Andressa Kaline e uma filha Ana Tereza de apenas 01 aninho. Atualmente ele morava no Rio das Ostras – RJ.

Alfredo Luiz da Costa – Técnico de Segurança do Trabalho da ALC & Associados, Professor, Diretor do SINTEST/RN.

Fonte: Redação Revista Proteção

IMG_0394

Operários paralisaram obra da Serra de Petrópolis após morte de trabalhador

Após morte de trabalhador, operários ficam de luto e param obra da Serra
650 cruzaram os braços; 200 terceirizados trabalham nesta sexta-feira (20).

Consórcio afirma que adotava todas as medidas de segurança.

Alexsandro Ferreira morreu esmagado na obra da Serra de Petrópolis

Alexsandro Ferreira morreu esmagado por uma pedra que caiu do túnel

Após a morte de um trabalhador na construção do túnel da Nova Subida da Serra de Petrópolis, na Região Serrana do Rio, os 650 operários estão de luto e decidiram parar a obra nesta sexta-feira (20), em todos os canteiros.

Um grupo começou a trabalhar pela manhã, mas ainda cedo deixou o local em luto à morte do colega. Somente os 200 terceirizados trabalham nesta sexta.

Sobre a segurança dos trabalhadores, o consórcio afirma que emprega todos os equipamentos e procedimentos de segurança necessários à execução da obra, iniciada em outubro de 2013.

Em nota, a empresa também lamentou profundamente a morte do operário Alexsandro Ferreira, de 32 anos, após ser esmagado por uma pedra que desprendeu do túnel, nesta quinta-feira (19).

Na quinta, apenas o local onde o acidente aconteceu ficou interditado. As demais frentes da obra continuaram o trabalho normalmente.

Nesta sexta-feira, somente os funcionários terceirizados trabalham nos canteiros.

“Hoje é um dia de luto e solidariedade à morte do nosso colega. Não tem clima para trabalhar após tudo que aconteceu”

lamentou Josimar Campos de Souza, presidente do Siticomm, sindicato que representa dos operários.

Ele informou ao G1 que vai registrar o fato na Delegacia de Polícia, no Ministério Público do Trabalho e no Ministério do Trabalho (MT) para apurar a causa do acidente e, também, vai pedir ao MT para interditar a obra até que a

“questão da segurança seja colocada em prática, de fato e de verdade”,

ressaltou.

Alexsandro era da Bahia, mas morava com a esposa em Sapucaia, para onde o corpo foi levado e será enterrado.

Corsórcio afirma que adota medidas de segurança. De acordo com o Consórcio, Alexsandro, que era ajudante, usava equipamento de proteção individual quando foi atingido pela pedra, durante execução de serviços na janela do túnel, no Lote 3 do empreendimento.

A empresa também informou que está prestando total assistência à família da vítima, e que esta foi a primeira fatalidade do gênero registrada ao longo desse período.

Os funcionários, no entanto, denunciam a falta de segurança no local de trabalho. Segundo eles, todos usam o equipamento de segurança individual, mas as áreas onde ocorrem as detonações ficam instáveis.

“Quando ocorrem as detonações ninguém pode ficar dentro. Nós só voltamos depois que é feito o tratamento da parede e uma checagem se não nenhuma pedra está caindo. O que acontece é que voltamos a trabalhar e toda semana desplaca pedra. O certo é todo mundo sair na hora, se estiver caindo uma areia que for, o que não ocorre. O encarregado da obra manda continuar o trabalho”

revelou um funcionário, que não quis se identificar.

De acordo com ele, na noite anterior ao acidente, uma pedra caiu no mesmo local.

“Aconteceu no início do turno anterior e eles continuaram a trabalhar. Toda semana cai. Uma vez caiu, mas só feriu um funcionário no braço e na cabeça. Agora precisou morrer um”

lamentou.

Por Andressa Canejo
Do G1 Região Serrana

IMG_0394