Trabalho Escravo! ZARA não cumpre acordo!

A grife Zara, que produz e vende roupas masculinas e femininas e pertence ao grupo espanhol Inditex, foi autuada pelo Ministério do Trabalho e Emprego (MTE) por descumprir o Termo de Ajustamento de Conduta (TAC) firmado em 2011 para corrigir condições degradantes que caracterizaram trabalho escravo na cadeia produtiva da empresa.

De acordo com a superintendência do órgão federal em São Paulo, uma auditoria com 67 fornecedores da marca mostrou 433 irregularidades em todo o país, como excesso da jornada de trabalho, atraso nos pagamentos, aumento dos acidentes, trabalho infantil, além de discriminação pela exclusão de imigrantes da produção, o que pode resultar em multa de mais de R$ 25 milhões.

Há quatro anos, a Zara foi autuada por manter 15 trabalhadores de nacionalidades bolivianos e peruanos em condição análogos à de escravo na atividade de costura. As oficinas subcontratadas pela marca receberam 52 autos de infração. Entre as irregularidades, foram constatadas jornada de trabalho excessiva, servidão por dívida e situação precária de higiene.

Na época, a empresa disse desconhecer esse tipo de exploração. Pelo TAC, assinado com o Ministério Público do Trabalho (MPT), a Zara deveria ter detectado e corrigido novas violações, por meio de auditoria interna, melhorando as condições gerais de trabalho na empresa.

O relatório mostra que mais de 7 mil trabalhadores foram prejudicados pelas irregularidades em fornecedoras da Zara. Entre eles, 46 empregados estavam sem registro em carteira, 23 empresas estavam em débito de Fundo de Garantia do Tempo de Serviço (FGTS) e 22 tinham jornadas excessivas, irregulares ou fraudadas.

Em relação aos acidentes de trabalho, verificou-se um aumento de 73, em 2012, para 84 casos, no ano passado. A auditoria foi solicitada a partir da Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) da Assembleia Legislativa de São Paulo que investigou trabalho escravo. As fiscalizações ocorreram entre agosto de 2015 a abril deste ano.

Para o Ministério do Trabalho e Emprego, a empresa não só continuou a cometer infrações à lei trabalhista como utilizou as informações da auditoria para excluir imigrantes da produção. 

“Utilizou-se das ferramentas de fiscalização de natureza privada para identificar fornecedores com risco potencial de exploração de trabalho análogo à de escravo, excluindo-os unilateralmente de sua cadeia produtiva, em vez de identificar situações reais de lesão aos direitos humanos, corrigi-las e comunicar às autoridades, de acordo com o que determinava o TAC”

Diz relatório da superintendência regional. 


Por conta da fiscalização, a empresa transferiu parte de sua produção para outros estados, como Santa Catarina.

Pelos cálculos do ministério, a empresa deve pagar R$ 25 milhões pelo descumprimento do acordo e R$ 850 mil pela atitude discriminatória. 

“Trabalhadores migrantes, notadamente de origem boliviana, foram excluídos de sua cadeia produtiva, razão pela qual a empresa foi autuada por restringir o acesso ao trabalho por motivos de origem e etnia do trabalhador”

Explica o relatório do órgão. A estimativa do MTE é que 157 imigrantes que trabalhavam em 35 oficinas foram desligados.

O relatório aponta ainda que cerca de 3,2 mil postos foram fechados em São Paulo por causa do deslocamento da produção da empresa para outros estados.

O ministério destacou ainda que a Zara foi omissa quando da contratação de uma oficina, onde se constatou trabalho escravo em novembro do ano passado. Foram flagrados 37 trabalhadores em situação degradante, que costuravam para as Lojas Renner.

 “A fiscalização constatou que, no período de 14 de agosto de 2013 a 23 de setembro de 2013, esse grupo de oficinas também havia produzido 8.450 peças de roupas da Zara”

Diz o documento. A grife espanhola, no entanto, apesar do acordo firmado com o MPT, não informou aos órgãos competentes as irregularidades deste fornecedor. A Zara não foi responsabilizada por causa da ausência do flagrante.

Em resposta à organização não governamental Repórter Brasil, que publicou reportagem sobre o caso, a Inditex informou que está contestando legalmente os autos de infração, pois considera que acusações infundadas e que não contêm fato específico que viole o TAC.

Em relação à prática discriminatória, a multinacional diz que não intervem no recrutamento dos empregados de companhias com as quais mantém relacionamento comercial. Acrescenta que a Zara é apenas um entre os vários clientes desses fornecedores e que a empresa representa menos de 15% da produção desses fabricantes.

Sobre o fornecedor que foi flagrado posteriormente empregando mão de obra escrava, a Inditex diz que ele foi submetido a auditoria interna e não foram constatadas situações de trabalho comparáveis a de escravidão. Para a empresa, contestar esse fato é colocar em dúvida companhias especializadas em autoria privada de “reconhecido prestígio internacional”.

As demais violações, como trabalho infantil e funcionários sem registro em carteira, são contestadas. Sobre jornadas excessivas e débitos de FGTS, alega que medidas corretivas foram adotadas.


Publicado por Âmbito Jurídico

http://ambito-juridico.jusbrasil.com.br/noticias/187736466/zara-e-autuada-por-nao-cumprir-acordo-para-acabar-com-trabalho-escravo


Operadoras Brasileñas ocultan viajes peligrosos!

Desafortunadamente, este post no es sobre el programa de historia que tiene el canadiense de carácter único y experimentado,  “León de montaña” y la valiente y Musa, Lisa.

Si estaban impresionados con las dificultades que se muestra por estos controladores, no has visto nada aún. Se estima que el 70% de los camioneros brasileños hacen el uso de drogas para mantenerme despierta, sin interrupciones.

Las empresas que van a supervisar, estimular los actos inseguros y por lo tanto el trabajo de camionero representa el trabajo que más mata en Brasil! Lea cuidadosamente el material de protección Magazine:

El camionero Nithi Nunes da Silva murió mientras trabajaba en abril de 2014. Al intentar adelantar a un coche en la BR-163, en el interior de Mato Grosso, colisionó frontalmente con otro camión. La cabina se incendió y su cuerpo fue carbonizado.

La causa del accidente: largos viajes de trabajo y falta de descanso.
La conclusión es el informe del Ministerio de trabajo y empleo (MTE), producto de una investigación sobre las razones de la muerte del conductor.
El documento muestra que Mary trabajó por encima de las permitidas por la ley, sin el descanso obligatorio e incluso durante sus vacaciones. Los pagos de conductor también recibida para viajar, lo que estimuló a permanecer el mayor tiempo posible en el camino.

Investigación ha descubierto que la empresa donde trabajaba Maria, el Botuverá Transporte, modificado donde grabó sus horarios. Incluso en los días cuando manejó más de doce horas, su punto más rigurosamente se registró como si ella había trabajado en menos de diez días permitidos. La terminación de la carga era que la rutina agotadora fatalmente comprometida la seguridad de María. Con el cansancio acumulado, se redujo su nivel de atención y ella ya no podía garantizar su vida y otras personas que pasaban por la carretera.

Maria se encuentra entre los 291 camioneros fallecidos en accidentes laborales el año pasado. La profesión es las más muertes en Brasil, según datos del Ministerio de Bienestar Social.

Sistema de seguimiento reveló controladores en riesgo

El plomo en el número de muertes es causado por agotamiento físico debido al viaje excesivo y la falta de descanso, dice el asesor de impuestos Renata Namekata.
Largos períodos de dirección y noches de malas dormir es comunes entre los camiones 2,2 millones en el país.

Así como de la empresa donde trabajaba Maria, la jornada no fue respetada por el 85% de 101 empresas auditadas el año pasado por el grupo especial de inspección del trabajo en el transporte público de MTE. 66 empresas de trabajadores no cumplía con las almohadas, que deberían ocurrir cada cuatro horas en las carreteras.

Empresas ocultaron estas infracciones para adulterar el punto hojas y externalizar servicios.
Viajes reales fueron descubiertos gracias a instalado para evitar robos y rendición de cuentas a los clientes, sistema de seguimiento de vehículos. El sistema registra el tiempo, la velocidad y las paradas del viaje. Su central, la empresa puede cerrar las puertas y suficiente combustible para vehículos.

Aunque el sistema fue diseñado para otros propósitos, fue con lo que cuentas descubrieron las largas horas que María estaba detrás del volante. La tecnología negó timesheet registros. Los periódicos mostraron horarios dentro de la ley, pero datos digitales mosca abierta los riesgos a los que fue sometida.

Otro ejemplo es la logística de Carolina, con sede en Rondonópolis, Mato Grosso. Las hojas de trabajo de viajes, llenados manualmente, mostraron días normales de trabajo. Con los datos electrónicos, la vigilancia encontrada rondas sobre 10:0 al día, sin el descanso necesario y días consecutivos de trabajo por más de una semana.

Buscó la compañía Botuverá dijo por correo electrónico que el empleado

“estaba empezando su viaje, que en días anteriores había sido también dentro de las horas permitidas por la ley.”

Según la empresa, el accidente reforzado

“nuestras políticas, nuestras reglas de seguridad y la búsqueda de los automovilistas cada vez más conscientes y sus familias sobre los peligros del tráfico de entrenamiento.

Carolina logística no respondió al informe.

Externalizados vacaciones directas, con el tiempo y sin descanso requerido La tecnología TRACE revela cómo outsourcing es otra forma de ocultar las largas travesías. Aunque controladores de otras empresas, los trabajadores responden a la misma central de supervisión, que rastrea los detalles del viaje y da órdenes a los conductores. Los transportistas Bergamaschi y Bom Jesus, gigantes de la industria, son ejemplos de esta práctica.
En compañía de Bom Jesus, 88% de los 51 mil camioneros que realizó viajes a la compañía entre 2012 y 2014 fueron tercerizado. Más de 6 mil contratistas de Bom Jesus ni siquiera habían registrado controladores. Segundo informe de vigilancia del Ministerio de trabajo, la externalización de la Bom Jesus es ilegal.

Estos controladores de terceros hizo trabajando fuera de la tabla, no descansaban regularmente, no cumplieron vacaciones y recibieron la Comisión, los pagos que, según los auditores, pone en riesgo a los trabajadores. En total, hubo 16 violaciones de la ley laboral.

El Bergamaschi también mantuvo práctica similar. A través de la contratación de las empresas más pequeñas, el transportista conserva empleados trabajando durante las vacaciones, partir de las horas permitidas por la ley y sin almohadas obligatorias.

Los portadores pueden tener nombres desconocidos para la mayoría, pero proporcionando servicios a las empresas más grandes en el país. El Bergamaschi, por ejemplo, lleva cargas BRFoods (dueño de Perdigao y Sadia), Grupo Pão de Açúcar, JBS, Amaggi, chico, Nestlé, Marfrig, Seara y Bunge. El Bom Jesus ya transporta para el sector agrícola y tiene como clientes empresas como Cargill, Bunge, BRFoods y Amaggi.

El Bom Jesus y Bergamaschi han sido buscados por el informe, pero no respondió.

Los caminos pueden ser más peligrosos

Empresas que destrozó los horarios de los trabajadores y ponen en riesgo sus vidas no sufra ningún castigo.

Esto es porque la inspección de los portadores fueron hechas basadas sobre el derecho de los demás, que desde 2012, limitó la jornada laboral y estableció el descanso obligatorio.
En abril de este año, entrará en vigor la nueva ley de los camioneros. Con el cambio, el calendario de trabajo permitido aumentos y disminución de períodos de descanso obligatorio. Las compañías en la lista negra de 2012 por cometer infracciones dentro de las normas de la ley antigua será legales.Con las nuevas normas, empresas antes considerados delincuentes estarán dentro de la ley. Predicción de las agencias de trabajo es que, desde el 17 de abril, de las carreteras brasileñas será aún más peligrosas.

Fuente: Revista protección