Câncer e Agrotóxicos 

Agrotóxicos e seus malefícios a longo prazo…isso motivou a reunião de especialistas na IARC (Agência Internacional de Pesquisa ao Câncer) a fazer uma revisão sobre o tema!

Como somos o país maior consumidor de agrotóxicos, é um assunto do interesse de todos!

http://www.iarc.fr/en/media-centre/iarcnews/pdf/monographvolume112.pdf

Fonte: Revista Proteção número: 282, página 14

  

Incêndio de Santos e seus danos à saúde e meio ambiente!

Incêndio em Santos (SP) já provocou a queima de quase 90 mil toneladas de dióxido de carbono

O gás é o principal fator que provoca o efeito estufa nas cidades. Além disso, o acidente gerou dezenas de toneladas de materiais poluentes, tóxicos à saúde.

Por Edgar Maciel

O incêndio no depósito da Ultracargo, que já dura cinco dias em Santos, corresponde a quase um mês de dióxido de carbono produzido pela frota de 15 mil ônibus que circulam em São Paulo. Isso significa quase 90 mil toneladas do gás, responsável por gerar o chamado efeito estufa, que provoca o aquecimento global (Que aliás tem relação com a queda de volume de chuvas sentida a duras penas por todos nós do Sudesde e Nordeste! 😭)


O cálculo foi feito por especialistas na área ambiental e leva em conta a queima de seis tanques com milhões de litros de álcool e gasolina.

O engenheiro mecânico e ex-gerente da Companhia Ambiental do Estado de São Paulo (Cetesb), Olímpio Alvares, explica que além do dióxido de carbono, a queima desses combustíveis provoca a presença de material particulado e compostos orgânicos, como hidrocarbonetos e benzenos. Todos eles são nocivos à saúde.

Desde a última quinta-feira, já é possível visualizar uma alteração na qualidade do ar em cidades da Baixada Santista. Hoje pela manhã, a Cetesb classificava o nível como ruim na região de Cubatão e Vila Parisi.

Para o pesquisador da USP e professor da Uninove, Pedro Cortês, a presença dos produtos tóxicos é a responsável por essa piora. Segundo ele, os moradores da região precisam manter um cuidado com a exposição até mesmo depois de o incêndio ser controlado.

A partir desta segunda-feira, o Exército também disponibilizou equipamentos para monitorar a qualidade do ar na região. Nenhuma medição, no entanto, foi disponibilizada até o momento.

Trabalhadores morrem em espaço confinado, em obra de condomínio, em Curitiba

Homens entraram em cisterna e ficaram inconscientes, diz médico.
Uma das vítimas sobreviveu e está em estado grave no Hospital Evangélico.

 

Trabalhadores morrem em obra de condomínio residencial de Curitiba (Foto: Sabrina Coelho/ G1)
Trabalhadores morrem em obra de condomínio residencial de Curitiba (Foto: Sabrina Coelho/ G1)

Dois trabalhadores de uma obra de um condomínio residencial, no bairro Mercês, em Curitiba, morreram na tarde desta terça-feira (3). De acordo com o Corpo de Bombeiros, eles podem ter sido vítimas de intoxicação. Todavia, apenas exames do Instituto Médico-Legal (IML) poderão determinar a causa da morte. Outros dois operários foram socorridos com vida e encaminhados ao Hospital Evangélico. Um deles está em estado grave.

Segundo os bombeiros, um dos trabalhadores entrou em uma cisterna e não retornou. Um segundo tentou socorrê-lo mas também desmaiou. O mesmo aconteceu com outros dois operários. Enquanto os próprios colegas tentavam fazer o resgate, os bombeiros foram acionados.

As vítimas foram retiradas uma a uma em função do espaço estreito para chegar à cisterna. Trinta homens do corpo de bombeiros e dez viaturas foram usadas na ocorrência. Segundo o capitão Daniel Lorenzetto, o quarto trabalhador a entrar, um mestre de obras, foi socorrido pelos próprios colegas antes mesmo de desmaiar. Os outros três foram retirados do local com parada cardíaca. Um deles foi reanimado pela equipe de resgate, mas os outros não resistiram.

O médico do Corpo de Bombeiros Gleicon Oliveira explicou que os três trabalhadores tiveram sangramento por via respiratória e que isso é um sinal de intoxicação por gás. Entretanto, não foi descartada a possibilidade das vítimas terem desmaiado em função da falta de oxigênio no local e, por estarem inconsciente, se afogado em uma pequena quantidade de água que estava no fundo da cisterna.

Um helicóptero chegou a ser levado para o local, mas não precisou ser utilizado.

As vítimas que faleceram trabalhavam como encarregado de ferragens e carpinteiro. Já os outros – que foram levados para o hospital – trabalham como mestre de obra e encarregador de carpintaria.

Equipes de investigação da Delegacia de Repressão aos Crimes Contra a Saúde (Decrisa), peritos da Polícia Científica e do IML foram até o local para apurar as causas do acidente e possíveis responsáveis.

De acordo com o proprietário da incorporadora responsável pela obra, Karim Joaquim, o velório e o sepultamento estão sendo providenciados e toda a assistência está sendo dada para as famílias das vítimas, que são da Região Metropolitana de Curitiba.

Reportagem de Sabrina Coelho Do G1 PR